Derrotada em sua linha editorial bolsonarista, a Jovem Pan prepara “guinada editorial para ajustar o tom crítico ao governo”
No dia seguinte à derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2022, a emissora de rádio e TV bolsonarista Jovem Pan começou uma série de demissões de funcionários apoiadores do atual chefe do Executivo.
Até o início da noite desta segunda-feira (30), já foram anunciadas as demissões de Caio Coppolla, Augusto Nunes e Guilherme Fiúza.
Coppolla foi o primeiro da lista. Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do Splash Uol, o comentarista bolsonarista estaria envolvido em acusações graves envolvendo a filha de uma ex-namorada. Tais acusações não foram esclarecidas.
Nunes foi o segundo a cair. Ele já estava afastado desde a última semana por ter descumprido uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao divulgar mentiras sobre o presidente eleito Lula (PT). A emissora afirmou que o desligamento do jornalista ocorreu em comum acordo e não informou o motivo devido a uma “cláusula de sigilo e confidencialidade” em seu contrato.
Fiúza foi o mais recente funcionário demitido. Ele era colega de Nunes no programa “Os Pingos nos Is”, o carro-chefe da emissora.
O jornalista Guga Noblat também foi demitido da Jovem Pan. Guga, que é mais alinhado ao campo progressista, se manifestou pelo Twitter sobre a demissão:
O colunista Feltrin também informa que a Jovem Pan prepara uma “guinada editorial para ajustar o tom crítico ao governo” agora que Lula foi eleito. Tal decisão partiu de Tutinha, dono da emissora.
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