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Quanto mais falam de Lula no exterior, mais o assunto repercute. Sílvia Ester Orrú, professora da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), recebeu o III Prêmio Internacional de Ensaio em Educação e Aprendizagem, entregue em Paris, na França, e o dedicou a Lula

Escola em Estudos Avançados de Paris lança a revista Brésil(s) – Comprendre la crise au Brésil, escrita por pesquisadores em ciências sociais franceses para explicar aos leitores francófonos a situação caótica da política no Brasil. Confira trecho da matéria que diz, explicitamente, que Lula foi preso por pressão dos militares e não pelas acusações contra si:

Na véspera do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) de Luís Inácio Lula da Silva. Generais ativos invadiram a cena política: eles pressionaram os juízes para recusarem habeas corpus ao ex-presidente, permitindo sua prisão imediata

O incrível festival Lula livre, porém, foi um capítulo à parte. A agência estadunidense Associated Press (AP), por exemplo, afirma que, apesar de preso, Lula segue como o mais popular político brasileiro e lidera com folga as pesquisas eleitorais do país.

The New York Times, Washington Post, o site do canal de TV alemã ZDF e muitos outros veículos, como Arizona Daily Sun, St. Louis Post Dispatch, Journal Gazette & Times-Courier, a rádio KRMG de Oklahoma, entre outros.

A agência francesa AFP também publicou texto, destacando os milhares de pessoas no festival e a liderança de Lula em todas as pesquisas eleitorais. O texto foi reproduzido por veículos como Libération e L’Express da frança, a RTL Info da Bélgica, Cote-d-ivore.net da Costa do Marfim.

Por fim, a revista alemã De Spiegel publicou uma matéria em seu site, destacando a presença de 80 mil pessoas no festival e relembrando o novo golpe jurídico ocorrido no início de julho, quando Sérgio Moro, articulado com os desembargadores Carlos Thompson Flores e João Pedro Gebran, impediram que se cumprisse a decisão de Rogério Favreto, para que Lula fosse libertado após um habeas corpus.

Apesar de a mídia brasileira estar tentando esconder toda essa repercussão e pressão internacional pró Lula, um movimento do Congresso norte-americano assustou o governo, o Judiciário e a mídia tupiniquins: a carta de cerca de 30 deputados estadunidenses pedindo a libertação de Lula, criticando o processo que o condenou e exigindo que o deixem ser candidato.

O embaixador do Brasil nos EUA, Sergio Amaral, divulgou nota defendendo a prisão política do ex-presidente Lula, em resposta ao manifesto de congressistas americanos, incluindo o senador Bernie Sanders.

Esse é um movimento significativo porque revela que os golpistas estão sentindo o golpe – que levaram, não o que deram.

É por essas e por outras que não conseguiram proibir Lula de ser candidato antes de ele sequer pedir o registro de sua candidatura. Porque o mundo está perplexo com a jogada da direita brasileira de mandar prender o líder da oposição para impedi-lo de vencer as eleições deste ano. E é por esse motivo que terão que permitir que ele seja candidato.

Confira a reportagem em vídeo