O advogado confessa que está realmente preocupado com o cenário político e econômico do Brasil e que está vendo o mar em tempestade mais uma vez
O advogado criminalista Alberto Toron relatou que realizou um passeio de barco há 4 anos, no Rio de Janeiro, quando foi surpreendido por uma tempestade. Sem conseguir enxergar um único palmo diante do nariz, Toron temeu pela vida de sua família. A embarcação chegou em terra-firme logo em seguida. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Neste ano de 2020, o criminalista diz que está vendo o mar em tempestade mais uma vez. O país enfrenta crise sanitária, vendaval na política com sérios danos à economia. “O que eu vejo é um cheiro de golpe, cheiro de milícia no ar”, diz.
“Foi um desfilar de palavrões e agressões contra pessoas e instituições”, diz. “Falou-se disso, mas não se falou da economia e da pandemia”, diz Toron, assustado com o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril.
Crítico também de Sergio Moro, Toron afirma que “esse autoritarismo é um legado da Lava Jato, porque ela representou uma desconstrução do devido processo legal e forçou a legitimação de atos de repressão a pretexto de se coibir a corrupção.”
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