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“Essa alta da gasolina e do diesel não tem nada a ver com o governo do presidente Lula. É responsabilidade dos governadores. Cobrem nos seus estados. Vamos fazer uma grande campanha contra esse aumento”, convocou Lindbergh

Espalhando a verdade: bancada do PT deixou claro que a alta dos combustíveis não está relacionada ao governo Lula

Os parlamentares da Bancada do PT na Câmara criticaram o aumento dos preços da gasolina e do diesel, destacando que a responsabilidade pelo reajuste não é do governo federal, mas dos governos estaduais. Em vídeo divulgado nas redes sociais, nesta sexta-feira (31), o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), futuro líder da Bancada do PT, pediu uma grande mobilização popular para pressionar os governadores a reverem a decisão.

“Essa alta da gasolina e do diesel não tem nada a ver com o governo do presidente Lula. É responsabilidade dos governadores. Cobrem nos seus estados. Vamos fazer uma grande campanha contra esse aumento”, sugeriu Lindbergh.

Preços

Os preços da gasolina e do diesel aumentarão a partir deste sábado (1º), devido à elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual. A medida, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro do ano passado, foi uma decisão dos estados e não tem relação com o governo federal. No entanto, notícias falsas disseminadas por perfis bolsonaristas nas redes sociais tentam responsabilizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela mudança.

A nova alíquota fará com que o ICMS sobre a gasolina suba R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47. Já o diesel terá um aumento de R$ 0,06, elevando a alíquota de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), destacou que o aumento do ICMS sobre combustíveis é uma decisão dos governadores, sem relação com o governo federal. “O governo federal não está aumentando nenhum imposto, mas a maioria das pessoas não fica sabendo disso”.

Cartel

No vídeo, Lindbergh explicou que apesar do reajuste ter sido decidido no âmbito do Confaz, a decisão final cabe aos governadores. “A decisão é do governador. Aqui em Brasília, onde eu estou, governador Ibaneis Rocha, a responsabilidade é sua”, afirmou.

O deputado também criticou o valor do aumento e alertou que muitos postos estão aplicando reajustes ainda maiores. “Tem que ter uma fiscalização, tem que ter Polícia Federal. Esse é um setor muito cartelizado”, denunciou.

Mobilização

O futuro líder fez um apelo para que a população se mobilize em cada estado, cobrando dos governadores uma postura responsável diante do impacto que o aumento dos combustíveis tem na economia. “O aumento de combustível repercute em tudo, repercute em preço de alimentos”, alertou Lindbergh.

Ele citou nominalmente os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Romeu Zema (Minas Gerais), pedindo que a população grave vídeos e faça campanhas para pressioná-los. “Esse apelo que faço a você: grave você mesmo um vídeo nesse momento. Vamos criar uma grande onda de mobilização para impedir esse reajuste absurdo dos combustíveis”, convocou.

Dívida

Gleisi Hoffmann criticou os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás, que, apesar de terem recebido alívio nas dívidas com a União, optaram por aumentar o imposto. “Esta cobrança chega apenas 15 dias depois do presidente Lula ter promovido o maior alívio de todos os tempos nas dívidas dos estados com a União, que agora poderão pagar em 30 anos com desconto significativo nos juros. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Rio Grande do Sul e Goiás são os detentores de 90% dessas dívidas, que somam R$ 756 bilhões”.

A deputada questionou se os governadores teriam a “grandeza de segurar os preços para beneficiar a população e controlar a inflação”.

 Desgoverno Bolsonaro

Gleisi Hoffmann lembrou ainda que, no governo Bolsonaro, os preços dos combustíveis subiram drasticamente, enquanto, sob Lula, a Petrobras parou de ajustar preços semanalmente, resultando em apenas um aumento da gasolina em 2024. “No desgoverno de Bolsonaro, que estes governadores apoiaram, o preço do diesel subiu 203% e o da gasolina, 170%”.

O deputado Kiko Celeguim (PT-SP) também alertou seus seguidores para não caírem em fake News.

Com informações do PT Org

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