Câmara dos Deputados gastou R$ 6,4 bilhões em 2024

Os 513 deputados federais e os milhares de servidores custaram à Câmara dos Deputados R$ 6,4 bilhões em 2024 – (crédito: Antônio Cruz/Agência Brasil)

Os 513 deputados federais e os milhares de servidores custaram à Câmara dos Deputados R$ 6,4 bilhões em 2024. O subprocurador Geral Lucas Rocha Furtado enviou ao Tribunal de Contas da União (TCU), nesta segunda-feira (30/12), uma representação questionando a disparidade entre os gastos dos deputados federais. Furtado usou como argumento os valores levantados pela VEJA e pelo portal de notícias PlatôBR.  

Entre os gastos da Casa, as cotas parlamentares — despesas que incluem passagens aéreas e terrestres, hospedagens, aluguel de veículos, divulgação de atividades na mídia e manutenção de escritórios dos deputados — representam R$ 215 milhões para o governo, e as verbas de gabinete, que custeiam auxiliares em Brasília e nos estados onde o deputado foi eleito, saltaram de R$ 618,5 milhões para R$ 672,1 milhões, um crescimento de R$ 53 milhões em relação a 2023.

Entre os deputados que mais gastaram até dezembro estão Gabriel Mota (Republicanos-RR), com R$ 611.219,45, Átila Lins (PSD-AM), com R$ 578.421,70, Coronel Ulysses (União-AC), que gastou R$ 573.520,48, João Maia (PP-RN), com R$ 571.168,03 e Dagoberto Nogueira (PSDB-MS), com R$ 567.854,88, que gastou quase o mesmo que Pompeo de Mattos (PDT-RS), com R$ 567.319,93. 

Enquanto os deputados que menos utilizaram dos recursos de parlamentares, destaca-se Amom Mandel (Cidadania-AM), que gastou apenas R$ 15 mil da cota. Em seguida, o deputado Daniel Soranz (PSD-RJ), com o total de R$ 29 mil; Ricardo Guidi (PL-SC), R$ 40 mil; Fausto Santos Júnior (União-AM), R$ 44 mil; e Adriana Ventura (Novo-SP), R$ 44,2 mil.

“Chama a atenção, em especial, o fato de alguns parlamentares terem despendido mais de R$ 500 mil em cotas parlamentares, enquanto outros, menos de R$ 50 mil. O que justificaria tal disparidade? Ora, em meu julgamento, tal volume de gastos com dinheiro público configura a prática de patrimonialismo, onde os políticos tratam o patrimônio público como se deles fosse, e não economizam nas despesas que deveriam estar adstritas ao exercício de seus mandatos. O fato é que gastam sem dó e mandam a conta para o povo”, escreveu Furtado em representação ao TCU.

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no  Instagram , no  Facebook , no  Youtube , no  Twitter , e no  Tik Tok .

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.

  • No Vietnã, Lula diz que anistia não é “tema principal para ninguém”

    No Vietnã, Lula diz que anistia não é “tema principal para ninguém”

    Em última agenda no giro pela Ásia, Lula disse que não conversou com presidentes da Câmara e do Senado sobre o tema da anistia O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado (29/3) que anistia não é “tema principal para ninguém” e negou que tenha tratado do assunto na viagem pela Ásia com os…


  • A prova de que Bolsonaro não é um perseguido político pela Justiça

    A prova de que Bolsonaro não é um perseguido político pela Justiça

    Perderam de novo, manés! Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, tratado por Bolsonaro e seus asseclas como o carrasco número um do bolsonarismo, concedeu prisão domiciliar à cabeleireira Débora dos Santos, que no 8 de janeiro de 2023 escreveu com um batom vermelho na estátua da Justiça em Brasília a frase “Perdeu, Mané”.…


  • Prévia da carga tributária sobe para 32,32% do PIB em 2024

    Prévia da carga tributária sobe para 32,32% do PIB em 2024

    Tributação de offshores e fim de isenções a combustíveis influenciaram Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil A prévia da carga tributária (peso dos impostos e demais tributos sobre a economia) subiu para 32,32% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, divulgou nesta sexta-feira (28) o Tesouro Nacional. Em 2023, o mesmo indicador tinha atingido…


Os comentários estão desativados.