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A ex-namorada de Robson Cândido terá proteção do Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP). Ele deve manter 3 km de distância dela

A ex-namorada de Robson Cândido, ex-delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), aceitou a proteção do dispositivo de segurança oferecido pela Justiça após a soltura de Robson. De acordo com a determinação do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Águas Claras, Robson terá que manter uma distância de 3 quilômetros da jovem.

Caso ele ultrapasse esse limite, o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP) acionará a Polícia Militar imediatamente.

Robson teve a prisão preventiva revogada nesta quarta-feira (30/11). Ele estava preso acusado de usar a estrutura da corporação para perseguir uma mulher com a qual manteve relacionamento amoroso.

Sobre o DMPP

O Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP) emite sinal sonoro e vibratório tanto para a vítima quanto para as forças de segurança, em caso de aproximação do agressor. Assim, as autoridades policiais podem intervir e impedir eventual agressão ou contato do monitorado com a vítima.

A ferramenta funciona integrada a outra inovação do programa, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, uma câmara técnica de agentes da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que vai atuar no monitoramento e rastreamento constantes tanto da vítima protegida quanto do requerido. Caso a DMPP observe que a vítima se encontra em perigo iminente, a Polícia Militar é imediatamente acionada.

Entenda o caso

Robson Cândido deixou o cargo de diretor-geral da PCDF em 2 de outubro, após ser denunciado pela esposa e pela ex-namorada dele. Em seguida, ele se aposentou. O comunicado saiu no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 17 de outubro.

A esposa de Cândido e a outra mulher procuraram a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), na Asa Sul, e acusaram o delegado pelos crimes de perseguição e ameaça.

A ex-namorada levou o caso ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (). Após a manifestação da jovem, o MP denunciou por diversos crimes, como stalking — perseguição — e grampo ilegal.

Os promotores concluíram que o delegado aposentado usou sistemas restritos das forças de segurança para perseguir a mulher com quem teve um relacionamento fora do casamento. O delegado Thiago Peralva, suspeito de inserir os dados da vítima no sistema de monitoramento, também foi denunciado.

Com informações do Metrópoles

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