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A diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi antecipada para o dia 12 de dezembro. O Tribunal Superior Eleitoral confirmou a nova data, antes marcada para o último dia do prazo previsto na legislação. O petista havia pedido a antecipação, numa tentativa de “acabar” com os movimentos golpistas que ainda se espalham pelo país.

A legenda ainda quer ter algum tempo antes do recesso do Judiciário, que começa dia 20. A ideia é garantir margem de manobra para o caso de a negociação com o Congresso sobre a PEC da Transição não prosperar e o partido ser obrigado a tentar uma solução via Supremo Tribunal Federal.

Conforme publicado na coluna de Malu Gaspar, do O GLOBO, o QG lulista teme que a continuidade dos protestos golpistas contra o resultado das urnas venha a tumultuar a posse do presidente eleito e criar problemas para o novo governo já em seus primeiros dias.

“A diplomação será um recado forte para os que insistem em contestar a validade da eleição”, afirmou um interlocutor do presidente eleito. “Encerra o processo eleitoral, coloca um ponto final.”

Outra razão pela qual a antecipação da diplomação pode ser conveniente é que Lula já poderia anunciar os nomes do governo, segundo afirmou o líder do MDB na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões (AL), depois da reunião com o presidente eleito no CCBB.

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