Investigação é conduzida pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão
Há um mês, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tenta intimar sem sucesso o ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro e a juíza Gabriela Hardt em relação a uma representação disciplinar aberta em setembro.
A investigação, conduzida pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, foca nos antigos titulares da operação Lava-Jato em Curitiba e desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no âmbito da “gestão caótica” dos recursos captados por meio de acordos de delação e leniência no âmbito da operação.
“Um oficial de Justiça esteve num escritório de Moro em duas ocasiões diferentes, em Curitiba, mas não encontrou o senador — ele estava em Brasília, segundo uma auxiliar. Ao pedir o contato telefônico do ex-juiz, o homem a serviço do CNJ ouviu uma negativa. Embora tenha deixado recado e também o próprio número à disposição, o oficial não foi procurado por Moro para concluir a intimação”, destaca a coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Ainda conforme a reportagem, no caso de Gabriela Hardt, que deixou a Lava-Jato em junho, suas férias foram o obstáculo. Mesmo recebendo mensagem pelo WhatsApp, ela informou estar em viagem aos EUA, compartilhando a localização como comprovação.
Com informações do Brasil 247
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