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Ele também afirmou que o Senado brasileiro hoje é de centro-direita


Davi AlcolumbreDavi Alcolumbre (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

 O senador Davi Alcolumbre, membro do partido União Brasil pelo estado do Amapá, anunciou sua disposição de concorrer à presidência do Senado em 2025, após ser impedido de tentar a reeleição em 2021. Em uma entrevista exclusiva à Folha, Alcolumbre afirmou que está disposto a se candidatar novamente se houver apoio dos senadores. Durante a conversa, ele tratou o episódio anterior como algo superado e destacou seu papel atuante nos bastidores do Senado nos últimos três anos, mantendo influência ao apoiar a nomeação de três ministros no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e coordenar a distribuição de emendas parlamentares.

O senador se descreveu como “menos poderoso do que as pessoas pensam” e evitou discutir tópicos sensíveis, como a Operação Lava Jato. Alcolumbre também isentou o ex-presidente Jair Bolsonaro de responsabilidade pelos ataques golpistas ocorridos em 8 de janeiro e demonstrou admiração pelo ex-procurador-geral da República, Augusto Aras, mesmo diante das críticas pela suposta omissão em investigações.

Alcolumbre defendeu o aumento do poder do Congresso Nacional sobre o Orçamento e negou a existência de uma campanha do Senado contra o Supremo Tribunal Federal (STF), apontando que a rejeição de um nome indicado para a Defensoria da União não significa que o governo Lula não possa contar com o Senado.

Quando questionado sobre a relação entre o Congresso e o governo, Alcolumbre destacou a importância da coalizão política e o diálogo entre os partidos, enfatizando que o Brasil tem um Congresso de centro-direita e que a colaboração entre diferentes forças políticas é essencial para a governabilidade.

O senador refutou a ideia de que haja uma cruzada contra o Supremo Tribunal Federal, argumentando que sua relação com a corte é uma das melhores possíveis. Ele lembrou que o Supremo foi alvo de críticas no passado, mas reiterou seu compromisso com o respeito às esferas de atribuição de cada instituição.

Sobre as mudanças no Supremo, Alcolumbre enfatizou a necessidade de debater todas as questões, permitindo que as propostas sejam avaliadas e votadas. Ele mencionou o aumento do número de ministros da corte como um exemplo de debate em andamento no Congresso.

Quando questionado se se sentiu traído pela decisão do STF que o impediu de tentar a reeleição em 2021, Alcolumbre disse que não se sentiu traído, já que a decisão foi judicial e não cabia discuti-la.


Sobre suas ambições futuras, Alcolumbre declarou que sua campanha prioritária já foi bem-sucedida no ano passado, quando foi reeleito como senador. Quanto à presidência do Senado, ele afirmou que aceitará a candidatura se houver apoio dos senadores.

Com informações do Brasil 247

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