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“Kelmon foi identificado como linha auxiliar de Jair Bolsonaro, e avaliado pelo público de forma extremamente negativa”, detalha Helena Chagas

Levantamentos digitais da campanha de Lula mostram que o embate com o Padre Kelmon, em vez de prejudicar o petista, como parecia à primeira vista, na verdade o favoreceu nas redes. Desmentindo o clichê de que, quem perde a calma e briga em debate perde, os números mostram que, após o bate-bocas, o antibolsonarismo atingiu seu nível mais alto nos posts, chegando a 77% e isolando o bolsonarismo em 17%.

Isso ocorreu porque Kelmon, nome mais citado naquele momento, foi identificado pelo antibolsonarismo como linha auxiliar de Jair Bolsonaro, e avaliado pelo público de forma extremamente negativa. Chamado de laranja e  padre de festa junina, teve embates também com Soraya Thronick e foi repreendido por William Bonner. Fez o papel do vilão picareta que agrediu o líder nas pesquisas de forma desrespeitosa – e a serviço de Bolsonaro.

A reação de Lula, portanto, foi entendida nas redes como um gesto de defesa e, sobretudo, uma reação ao bolsonarismo – e não a um padre. Se o petista – e todos os outros candidatos – não agregou votos no debate, também não os perdeu. Quem precisava crescer, Bolsonaro, não conseguiu sair da bolha. O debate acabou num 0 x 0, ou num10 x 10, tal o número de agressões e defesas.

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Por Helena Chagas