“Por ter sido o mais agredido e não ter ido à lona, Lula pode ser considerado o grande vencedor da noite. Por pontos”, diz Alex Solnik
Não entendo como as campanhas presidenciais aceitaram o formato do debate de ontem na Globo. Sobretudo a de Lula. Quatro blocos dedicados somente a perguntas e respostas entre os candidatos, sem uma só pergunta de jornalista, geraram duas consequências indesejáveis: ora parecia uma luta de UFC, ora um conchavo entre amigos, dependendo das duplas.
Quando Lula e Bolsonaro se defrontaram o cenário se transformou num ringue, com uma penca de direitos de resposta; quando entravam em cena Bolsonaro e o padre Kelmon, virava cenário de novela das 6.
Dobradinhas se formaram também entre Bolsonaro e Felipe D’Ávila, entre Simone e D’Ávila, Ciro e Simone e entre Simone e Soraya.
Ficou na cara que Lula e Bolsonaro eram os protagonistas, e os demais, coadjuvantes.
Foi sua última chance.
Os indecisos, o público alvo, só vão decidir na cabine indevassável.
Quem ganhou o debate foi a Globo, que raramente tem uma audiência tão grande a essa hora da noite.
Por Alex Solnik
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