“Se 2 ou 3 pontos saírem de Ciro para Lula no dia da eleição, a fatura estará liquidada no primeiro turno”, avalia o jornalista Rodrigo Vianna
Na semana que passou, a campanha presidencial saiu das ruas e entrou nas telas. Não só porque começou a propaganda política no Rádio e na TV, mas principalmente porque as energias dos candidatos e eleitores se voltou para dois eventos televisivos: as entrevistas ao Jornal Nacional e o primeiro debate de 2022, este realizado por um pool comandado pela Band.
O sucesso estrondoso de Lula no JN, os tropeços de Bolsonaro no mesmo JN, a péssima repercussão da postura misógina e belingerante do atual presidente na Band, ao atacar jornalistas e candidatas mulheres, e a boa atuação de Simone Tebet e Ciro na Band (contratastando com um Lula recuado, jogando para empatar): essas foram as marcas dos últimos dias de campanha televisiva. Tudo isso criou a expectativa de alguma mudança nas pesquisas.
Ao mesmo tempo, a campanha bolsonarista esperava que a nova leva de enquetes apontasse aumento significativo de apoio ao capitão, por conta do pagamento dos auxílios.
Os primeiros sinais são de que nada disso aconteceu.
Neste início de semana, MDA e IPEC (ex Ibope), pesquisas com boa reputação no mercado (são classificados como “muito confiáveis” em ranking elaborado pelo UOL), mostraram quadro de grande estabilidade na corrida eleitoral.
As duas captaram boa parte do efeito das entrevistas ao JN e um pouco do efeito do debate na Band. E o resultado? Nada se moveu. As duas pesquisas seguem a apontar a possibilidade real de Lula liquidar a fatura já no primeiro turno, ainda que no limite da margem de erro.
Na IPEC, Lula tem pouco mais do que a soma de todos os adversários; na MDA, tem pouco menos do que a soma dos mesmos concorrentes. Vamos a um resumo…
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