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Depois do golpe, o Brasil arrastou de volta à miséria o equivalente à população do Chile. Foram nada mais nada menos do que 23,3 milhões de pessoas empurradas para a linha abaixo da pobreza. O dado é estarrecedor: trata-se de 11,2% da população brasileira. São pessoas que voltaram a viver com menos de R$ 203 por mês.

A pesquisa que afere esta mobilidade social invertida – o exato contrário do que foi o período dos governos Lula, em que 40 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza – foi feita pela FGV Social, órgão de pesquisa ligado à FGV (Fundação Getúlio Vargas), coordenada pelo economista Marcelo Neri.

Os dados sobre a devastação do golpe, associados à figura de Michel Temer e de Henrique Meirelles, começam a ter sua divulgação acelerada, depois de dois anos de recrudescimento de todos os dados negativos que uma economia e uma sociedade pode imaginar ter.

O índice de 33% de crescimento da pobreza é dos últimos 4 anos, o exato período em que Aécio Neves e Eduardo Cunha se juntaram para sabotar o governo Dilma, vencedor das eleições.

Antes mesmo do golpe sacramentado, que tornou-se oficial no ano de 2016, a governança do país já estava sob a ação da confraria do horror, com trancamentos de pauta no Congresso, bombardeio midiático sobre todas as políticas sociais dos governos do PT e chantagens as mais variadas correndo soltas em Brasília,  bem como a Operação Lava Jato, que contribuiu ferozmente para que o desemprego e a aniquilação do cinturão de proteção social construído anos a fio nos governos soberanos e democráticos eclodissem com velocidade extrema.