A operação, que nasceu para ajudar no combate à corrupção, não se contentou apenas em punir de forma partidarizada (a Vaza Jato atesta a parcialidade), como também destruíu as empresas brasileiras, sem preservação dos empregos, em uma consonância com os interesses dos Estados Unidos. A partir de iniciativas que visam esvaziar o Estado nacional, passa a vigorar o mito de que o investimento privado e estrangeiro é a saída para a crise.
No documento enviado à 9ª Vara Cível de Guarulhos-SP na sexta-feira (26), a empresa solicita a proteção contra credores da companhia e de três controladas – Barefame Instalações Industriais, Bardella Administradora de Bens e Empresas e Duraferro Indústria e Comércio. Nos anos que precederam a crise, a carteira de encomendas da Bardella girava em torno de R$ 400 milhões ao ano. Em 2018, atingiu R$ 259 milhões.
Segundo o jornal Valor Econômico, o diretor-presidente da companhia, José Roberto Mendes da Silva, afirmou que a recuperação judicial estava sendo considerada há tempos, mas a decisão foi acelerada no começo do ano, após a perda de um importante cliente. O nome não foi revelado pelo executivo.
“A empresa tinha uma carteira boa de pedidos, mas no final do ano passado um importante cliente cancelou um grande pedido”, disse.
A Bardella já sentia os efeitos da desaceleração do setor de bens de capital antes de 2014, ano citado pela companhia em sua recuperação judicial como o momento em que os problemas se agravaram.
A receita líquida da empresa caiu de R$ 828,3 milhões em 2010, melhor ano de faturamento, para R$ 93,7 milhões no ano passado, uma queda de 88,7%. Entre 2009 e 2018, a companhia registrou lucro apenas quatro vezes, e prejuízo outras seis vezes, com o último resultado positivo tendo ocorrido exatamente em 2014. Nos primeiros cinco meses deste ano, a Bardella acumulou um prejuízo de R$ 22,2 milhões, com receita líquida de R$ 16,1 milhões.
Os prejuízos também se refletiram no interesse do mercado pelas ações da Bardella nos últimos anos, com o volume financeiro e o preço do papel em forte queda. Em 2009, os papéis da empresa movimentavam R$ 356,1 mil por dia. No ano passado, o volume financeiro médio diário foi de R$ 16,9 mil. Nesta segunda-feira (29), as ações PN da Bardella fecharam em queda 15,92%, a R$ 10,92. Os 16 negócios do papel movimentaram R$ 29 mil, ante R$ 15 mil na sexta-feira.
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