A Justiça Federal determinou a soltura de Pedro Paulo Dantas Amaral, diretor da Dersa, e outros quatro presos pela Polícia Federal na Operação Pedra no Caminho, que apura desvio de R$ 600 milhões das obras do trecho Norte do Rodoanel Mário Covas em São Paulo. O escândalo na maior obra viária da gestão de Geraldo Alckmin, do PSDB, poderia colocar em risco sua candidatura presidencial, que vem tendo dificuldades para decolar e se mostrar viável
Na decisão, a juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, afirma que “não há mais interesse da autoridade policial ou do Ministério Público Federal, órgãos com competência exclusiva para investigação de crimes de ação penal pública, na manutenção da prisão dos investigados”. Além de Dantas, foram soltos Benedito Aparecido Trida, chefe de departamento da Dersa, Adriano Francisco Bianconcini Trassi, chefe de departamento da Dersa, Edison Mineiro Ferreira dos Santos, funcionário da Dersa, e Valdir dos Santos Paula. Laurence Casagrande Lourenço, principal alvo da operação e ex-diretor presidente da Dersa, permanece preso.
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