youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais


A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Cada vez mais isolada na extrema-direita, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) usou um grupo de WhatsApp de parlamentares da oposição para solicitar apoio a um ato previsto para o dia 6 de setembro, cujo foco deve ser o impeachment do presidente Lula (PT).

No entanto, a iniciativa tem sido recebida com desconfiança por uma ala próxima ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que acredita que um movimento para afastar Lula só ganhará força após as eleições municipais em outubro.

Segundo o Metrópoles, aliados de Bolsonaro, que preferiram não se identificar, suspeitam que o verdadeiro objetivo de Zambelli, que está sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), é se posicionar como líder do movimento para demonstrar força política.

“Um movimento para afastar Lula da Presidência só ganhará corpo após as eleições municipais”, afirmam de acordo com a reportagem de Paulo Capelli. Eles veem a ação de Zambelli como uma tentativa de autopromoção em um momento delicado para sua carreira política.

“Amigos, o pessoal do Space Liberdade, Movimento Liberdade, está fazendo uma manifestação no dia 6/9 na Paulista e temos visto gente querendo fazer em outras cidades. Os motes são os impeachment do Lula e do [Alexandre de] Moraes. Nas minhas postagens, estou colocando somente o impeachment do Lula, pois minha situação é delicada. O importante é divulgar a data. Alguém aqui quer ir a São Paulo ou pode ajudar na divulgação?”, escreveu Zambelli aos bolsonaristas.

Carla Zambelli em ato bolsonarista. Foto: reprodução

Até o momento, o ato não conta com o endosso de Bolsonaro ou do pastor Silas Malafaia, que tem organizado os principais atos da extrema-direita. Na lista de apoiadores divulgada por Zambelli, constam apenas seis deputados: Zé Trovão (PL-SC), Cabo Gilberto (PL-PB), Marcos Pollon (PL-MS), Luiz Philippe Orleans e Bragança (PL-SP), Marcelo Moraes (PL-RS) e Rodolfo Nogueira(PL-MS).

Em defesa, a deputada que é ré por ações golpistas ao lado do hacker Walter Delgatti Neto, afirmou que ela não participa da idealização da manifestação. “O movimento não é organizado por mim, não é pago por mim. Quem está à frente é o Space Liberdade. Perguntaram se eu podia ajudar a divulgar, aí soltei dois banners. Nada além disso. Quando tem manifestação, eu vou”, afirmou ao Metrópoles.

Neste ano, Bolsonaro e Malafaia promoveram duas manifestações em São Paulo e no Rio de Janeiro, que tiveram como alvo decisões do ministro Alexandre de Moraes.

Com informações do Diário do Centro do Mundo

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.

Os comentários estão desativados.