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Foto: Isac Nóbrega/PR

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Pesquisa Atlas aponta que 58% também classificam Bolsonaro como ‘ruim ou péssimo’ e identifica descrença em relação a superação da covid-19

Conforme o Brasil ia subindo no ranking dos países mais afetados pelo coronavírus até chegar na 2º posição global em número de casos, a aprovação do governo de Jair Bolsonaro também sofreu forte impacto e a adesão ao discurso de impeachment ganhou mais força – ao menos, é o que mostram os resultados da última Pesquisa Atlas, divulgada na quarta-feira 28.

Entre os entrevistados, 58.1% classificam o governo como ruim ou péssimo, um aumento de nove pontos percentuais em relação à última pesquisa do Atlas, feita em abril de 2020. A avaliação de “regular” passou de 28% para 19% e a aprovação, classificada como “ótimo/bom”, manteve-se estável entre 21% e 23% entre um mês e outro.

Já o impechment teve aprovação de 58.4% e oposição de 36.3%. Cerca de 5.3% dos entrevistados preferiram não responder à perguntar. Na série histórica, houve aumento de dez pontos percentuais em 2020 pela aprovação da retirada de Bolsonaro, conforme mostra a figura abaixo.

(FOTO: REPRODUÇÃO/PESQUISA ATLAS)

A Pesquisa Atlas ouviu 2 mil pessoas, pela internet, entre os dias 24 e 26 de maio de 2020. A margem de erro é de dois pontos percentuais – para mais ou para menos.

A figura do presidente Bolsonaro teve avaliação dentro da margem de erro, apesar de grande. Cerca de 65.1% acham que Bolsonaro é ruim ou péssimo, frente a 64.4% que julgavam o mesmo na pesquisa anterior. A aprovação passou de 30.5% para 32.9%, enquanto a resposta para “não sei” caiu de 5.1% para 1.9%.

Coronavírus: população acredita que situação irá piorar

Questionados sobre as perspectivas de superação da pandemia de coronavírus no cenário nacional, a impressão é pessimista. Para 65.5% dos entrevistados, a situação de saúde pública criada pelo coronavírus está piorando; 19.3% analisam uma melhora, e 15.2% não souberam opinar sobre a questão.

Apesar disso, 53.4% acreditam que as medidas de isolamento deveriam ser ampliadas – um valor ligeiramente maior do que os 25.9% que veem a necessidade de relaxamento e os 15.5% que acreditam que elas devam permanecer iguais. Outros 5.2% não responderam.

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