A Polícia Federal (PF) investigará todas as candidatas do PSL em Minas Gerais. Diversas candidatas procuraram a corporação para denunciar que foram usadas pelo partido para desviar dinheiro do fundo eleitoral nas eleições de 2018. Na manhã desta segunda-feira (29), sete mandados foram cumpridos na sede do PSL em Belo Horizonte e em outras quatro cidades.
Na época, o diretório era presidido por Marcelo Álvaro Antônio, atual Ministro do Turismo, mas que não é investigado nesta operação. Esta fase está destina às gráficas, sete no total, que teriam superfaturado orçamentos nos nomes da candidatas. Seis delas estavam funcionando, sendo duas em Belo Horizonte, duas em Contagem, uma em Lagoa Santa e uma em Coronel Fabriciano. A sétima não funciona há dois anos e está localizada em Ipatinga, no Vale do Aço.
Em entrevista coletiva com a PF nesta segunda-feira (29), o delegado Marinho Rezende afirmou que são mais de 200 candidaturas femininas em Minas. Contudo, quatro delas destoam das demais e já estão sob investigação.
“Algumas candidatas do PSL faltaram com a verdade em sua prestação de contas junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Elas relataram gastos muito superiores aos que foram efetivamente realizados com suas campanhas”, explica o delegado Marinho Rezende.
De acordo com Rezende, o custo médio do voto de um candidato eleito é de R$ 10 por voto obtido. “Vemos, no caso dessas candidatas, que algumas chegaram a gastar até R$ 300. Isso, apesar de nem terem sido eleitas. O que chamou a atenção de que os recursos não foram, efetivamente, gastos em suas campanhas”, explica.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em gráficas, para verificar se esses locais produziram os materiais que foram relatados nas prestações de contas.
“Os indícios são fortes que, ou as gráficas não produziram nada, ou produziram para outros candidatos. O dinheiro desviado foi convertido para outros candidatos ou destinado para terceiros”, relata o delegado.
“No decorrer das investigações verificaremos o envolvimento de dirigentes do PSL à época dos fatos. Ele, assim como vários outros, era membro do diretório regional do PSL”, disse o delegado em relação do envolvimento do ministro Marcelo Álvaro Antônio com os crimes.
Por nota, o ministro negou as acusações e disse que o partido agiu dentro da lei, e que “não houve qualquer candidatura laranja no PSL de Minas Gerais e que o partido seguiu rigorosamente o que determina a lei”.
“Já apresentei ao Ministério Público provas de que tudo o que vem me atingido nos últimos dois meses é resultado de uma disputa política local. Sigo confiante no trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça, onde as investigações estão em curso e sigo no aguardo da conclusão das investigações confiante de que a verdade prevalecerá”, diz o comunicado.
De Vitor Fernandes
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