O presidente negou que tenha dado aval para um aumento no preço do diesel, após reunião com a presidente da estatal, Magda Chambriard, nesta semana. O petista afirmou, porém, que a Petrobras não precisa avisá-lo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (30/1) que a Petrobras tem autonomia para definir sobre os aumentos de preço dos combustíveis, mas que não foi avisado sobre o reajuste no diesel previsto para os próximos dias.
O petista argumentou ainda que, mesmo se houver aumento, o preço ainda será menor do aquele dado em dezembro de 2022, no governo de Jair Bolsonaro.
“Eu não autorizei aumento do diesel. Porque desde o meu primeiro mandato, eu aprendi que quem autoriza o aumento do petróleo e derivados de petróleo é a Petrobras e não o presidente da República. Eu já aprendi a muito tempo isso”, respondeu Lula ao ser questionado sobre o tema durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
“Se a Petrobras tiver que fazer um reajuste, é porque, mesmo não levando em conta o aumento da inflação em 2023 e 2024, sem contabilizar a inflação, ainda assim será menor do que dezembro de 2022”, frisou o presidente. “Ainda não fui avisado se ela vai aumentar ou não, e ela não precisa me avisar. Se ela tiver uma decisão de que para a Petrobras é importante fazer reajuste, ela que faça”, emendou.
Aumento de impostos
Há expectativa sobre um aumento no preço do diesel pela Petrobras em breve, já que há uma defasagem entre o preço internacional e o preço interno. A presidente da estatal, Magda Chambriard, esteve com Lula na segunda-feira (27), o que potencializou o rumor.
De qualquer forma, tanto o diesel quanto a gasolina vão subir de preço nas bombas com o aumento do ICMS a partir deste sábado (1º/2), o que não está relacionado com o aumento estudado pela Petrobras apenas no diesel.
Lula também foi questionado por jornalistas se há temor sobre um movimento de caminhoneiros, que estão insatisfeitos com o aumento do preço dos combustíveis.
“Se tiver uma movimentação de caminhoneiros, eu vou fazer o que eu fiz minha vida inteira. Nós vamos colocar tanto o ministro dos Transportes quanto o ministro da administração, a Esther (Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), para conversar. Nós não temos nenhuma preocupação, vamos conversar com todo e qualquer setor que tiver qualquer problema com o governo”, afirmou.
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