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Donald Trump e a operação de resgate nos destroços da colisão aérea em Washington, ocorrida na quarta-feira (29) – Foto: Reprodução

Na quarta-feira, 29 de janeiro de 2025, um avião da American Airlines colidiu no ar com um helicóptero militar do Exército dos Estados Unidos próximo ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, D.C. Após o impacto, ambas as aeronaves caíram no rio Potomac. Equipes de resgate foram acionadas imediatamente para socorrer as vítimas, e as investigações sobre as causas do acidente já estão em andamento.

Recentemente, o governo Trump implementou uma série de cortes orçamentários, incluindo a suspensão temporária de repasses federais a diversas entidades, como ONGs e agências internacionais. Segundo o governo, a medida tem como objetivo revisar gastos e garantir que os recursos federais estejam alinhados com as prioridades nacionais. No entanto, críticos alertam para os riscos que tais cortes podem representar em áreas essenciais, como segurança aérea.

Além disso, um memorando enviado na terça-feira aos membros do Aviation Security Advisory Committee (Comitê Consultivo de Segurança da Aviação) informou que o Departamento de Segurança Interna (DHS) decidiu eliminar todos os comitês consultivos. A justificativa oficial foi um “compromisso em eliminar o mau uso de recursos e garantir que as atividades do DHS priorizem a segurança nacional.” Com isso, o comitê de segurança da aviação, criado pelo Congresso após o atentado ao voo Pan Am 103, em 1988, sobre Lockerbie, na Escócia, tecnicamente ainda existe, mas sem membros para atuar na análise de questões de segurança em companhias aéreas e aeroportos.

Antes da dissolução, o grupo era composto por representantes de todos os principais setores da aviação, incluindo companhias aéreas, sindicatos e uma associação de vítimas do atentado da Pan Am 103. A maioria das recomendações feitas pelo comitê ao longo dos anos foi adotada, fortalecendo os protocolos de segurança do setor aéreo.

Especialistas alertam para os riscos de reduzir investimentos e enfraquecer órgãos responsáveis pela segurança da aviação. A falta de um comitê consultivo atuante pode comprometer a identificação de falhas e o aprimoramento das normas de segurança, aumentando a vulnerabilidade do setor.

O deputado democrata de Washington, Rick Larsen, disse em um comunicado: “A contratação de controladores de tráfego aéreo é a questão número um de segurança, segundo toda a indústria da aviação. Em vez de trabalhar para melhorar a segurança da aviação e reduzir os custos para as famílias americanas trabalhadoras, a administração está optando por espalhar falsas alegações sobre DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) para justificar essa decisão. Não me surpreendo com as ações perigosas e divisivas do presidente, mas a administração deve mudar de rumo.”

Seu colega do Tennessee, Steve Cohen, acrescentou: “Nossa principal prioridade deve ser a segurança do público que viaja de avião, por isso uma ordem congelando a contratação de controladores de tráfego aéreo é uma decisão equivocada e vai contra as diretrizes da nossa lei de Reautorização da FAA. A comunidade da aviação falará em uma só voz para condenar essa política míope e reafirmar nosso compromisso em contratar o pessoal essencial para garantir a segurança pública.”

Com as investigações em andamento, será essencial avaliar se as recentes mudanças na política de segurança aérea impactaram de alguma forma a tragédia. O setor da aviação depende de monitoramento contínuo e investimentos constantes para garantir a segurança de passageiros e tripulantes. Desmantelar órgãos consultivos e cortar recursos pode ter consequências que vão muito além do orçamento – e, nesse caso, podem custar vidas.

Com informações do Diário do Centro do Mundo

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