“Não deixaram que eu me despedisse do Vavá por pura maldade”, afirmou o presidente Lula, repudiando a nova demonstração da cruel perseguição do Judiciário ao proibi-lo de se despedir do irmão Vavá durante velório realizado nesta quarta (30).
A declaração foi transmitida pela presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, durante a cerimônia de corpo presente de Vavá. Ela também revelou que Lula, acostumado a enfrentar as mais variadas adversidades desde a infância pobre em Pernambuco, sentiu-se impotente diante do impiedoso tratamento recebido por ele até mesmo quando desejava apenas se despedir de um ente querido – fato que nem a Ditadura Militar foi capaz de fazer e, numa demonstração mínima de humanidade, permitiu que deixasse o cárcere e participasse do enterro da mãe em 1980.
“Não posso fazer nada porque não me deixaram ir. O que eu posso fazer é ficar aqui e chorar”, lamentou Lula.
Indignada, Gleisi questionou: “Estamos tentando entender o que acontece para que um homem seja tão perseguido como Lula está sendo. Não é a primeira vez que temos uma injustiça em relação ao ex-presidente”, criticou Gleisi, lembrando das muitas arbitrariedades cometidas contra Lula.
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