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Carina Gomes do Amaral publicou vídeo nas redes sociais após o marido Átila Reginaldo Franco de Melo ser preso na manhã desta 5ª (29/12)

Reprodução

Após a prisão de Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, durante a Operação Nero, deflagrada na manhã desta quinta-feira (29/12), Carina Gomes do Amaral, esposa do detido, publicou um vídeo nas redes sociais fazendo um apelo ao atual presidente da República. Nas gravações, a mulher chora, diz que o marido foi detido por lutar pela “causa” e indaga a ausência de Bolsonaro.

Átila foi preso no bairro de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. O extremista é suspeito de participar da tentativa de invasão ao edifício-sede da Polícia Federal, em 12 de dezembro e de praticar outros atos criminosos na mesma data pela capital federal, como a depredação à 5ª Delegacia de Polícia (área central), além de incêndios criminosos contra veículos e ônibus.

Confira o vídeo:

https://content.jwplatform.com/previews/oUQuN4fS

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“Eu quero que vocês saibam que o meu marido está sendo levado pela Polícia Federal, em São Gonçalo. Não sei qual é o motivo, mas o Xandão veio atrás da gente. Por favor, preciso de ajuda”, começou a mulher.

Logo na sequência, ela chora e clama pela ajuda de Bolsonaro. “Cadê você, Bolsonaro? O seu povo está perecendo, o seu povo está sendo perseguido. O seu povo está sendo preso por causa do Brasil. Cadê você, Bolsonaro? Cadê a sua caneta? Agora é a hora de você usar sua caneta”, completou Carina, aos prantos.

Átila Melo, assim como outras duas pessoas, foi preso por atos antidemocráticos em Brasília. A coluna Na Mira do Metrópoles apurou que Melo costuma publicar nas redes sociais mensagens de ódio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Apesar de morar no Rio de Janeiro, costuma viajar com frequência a Brasília para participar de atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante os ataques realizados no centro da capital federal em 12 de dezembro, equipes do Metrópoles chegaram a flagrar Átila em meio aos vândalos. Confira:

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Matheus Veloso/Metrópoles

Operação Nero

As equipes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da Polícia Federal (PF) cumprem 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do DF, a Operação Nero é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.

Manifestantes atearam fogo em carros na área central de BrasíliaMatheus Veloso/Metrópoles

Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PFMatheus Veloso/Metrópoles

Botijões de gás espalhados em pistaMatheus Veloso/Metrópoles

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federalMatheus Veloso/Metrópoles

Ao menos cinco ônibus foram queimadosMatheus Veloso/Metrópoles

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Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em conesMatheus Veloso/Metrópole

A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedadoMatheus Veloso/Metrópoles

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de BrasíliaMatheus Veloso/Metrópoles

Letreiro de ônibusMatheus Veloso/Metrópoles

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de BrasíliaMatheus Veloso/Metrópoles

Vidro quebrado em loja de shoppingMatheus Veloso/Metrópoles

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Clientes dentro de shopping aguardam diminuição da movimentação próximo à sede da PFMatheus Veloso/Metrópoles

Manifestantes atearam fogo em carros na área central de BrasíliaMatheus Veloso/Metrópoles

Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PFMatheus Veloso/Metrópoles

As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas e análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque. Apesar das cenas de terror registradas no centro da capital federal, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos de vandalismo.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

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