Ele teria sido o responsável por comprar combustíveis durante os atos de vandalismo em Brasília no dia 12 de dezembro
Policiais encontram arma com suspeito de envolvimento em ataque à PF
Ele teria sido o responsável por comprar combustíveis durante os atos de vandalismo em Brasília no dia 12 de dezembro
29/12/2022 8:38, atualizado 29/12/2022 8:48
PF/Divulgação
Policiais federais apreenderam, na manhã desta quinta-feira (29/12), uma arma, quatro carregadores e diversas munições na residência de Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, em Rondônia. De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e pela Polícia Federal (PF), ele teria sido o responsável por comprar combustíveis durante os atos de vandalismo em Brasília no dia 12 de dezembro deste ano. No dia dos ataques, dezenas de veículos foram incendiados na região central da cidade.
Ricardo não estava em casa no momento da chegada dos agentes e é considerado foragido da Justiça
Nascido em Ariquemes (RO), o suspeito se identifica como apoiador do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais e é ligado a grupos de extremistas. Até a última atualização desta reportagem, três pessoas haviam sido detidas na ação, batizada de Operação Nero: Klio Hirano, em Brasília; Átila Reginaldo Franco de Melo, que recebeu voz de prisão em São Gonçalo, no Rio de Janeiro; e Joel Pires Santana, 40 anos
Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, foi alvo de busca e apreensão em Rondônia. Ele é acusado de ter comprado combustíveis no dia do quebra-quebra em BrasíliaMaterial cedido ao Metrópoles
Bolsonarista Klio Hirano é uma das detidas na Operação NeroReprodução/Instagram
Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, foi detido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro
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Joel Pires Santana, 40 anos, foi detido pela PF e pela PCDF em RondôniaMaterial cedido ao Metrópoles
Ricardo Yukio Aoyama, 33 anos, foi alvo de busca e apreensão em Rondônia. Ele é acusado de ter comprado combustíveis no dia do quebra-quebra em BrasíliaMaterial cedido ao Metrópoles
Bolsonarista Klio Hirano é uma das detidas na Operação NeroReprodução/Instagram
A investigação — conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) — e pela Polícia Federal revelou que os vândalos estavam acampados em frente ao QG do Exército ou passaram pela concentração de bolsonaristas.
Hugo Barreto/Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Barreto/Metrópoles
Após análises detalhadas, policiais civis identificaram a participação de cada um dos presos nos atos e detectou, ainda, três responsáveis por comprar os combustíveis usados na depredação de bens públicos e particulares.
No total, os grupos de pessoas vestidos com camisetas verde e amarelo incendiaram 25 carros e cinco ônibus. Os vândalos depredaram comércios, postos de combustíveis e até a sede da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).
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