Em Brasília, encontro reuniu, nesta segunda-feira passada(28), dirigentes, parlamentares e lideranças; Gleisi Hoffmann destacou fortalecimento nas urnas e disse que foco agora é a preparação para o pleito de 2026
Reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília
Depois de consolidados os resultados das eleições municipais, a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniu, nesta segunda-feira passada(28), para fazer um balanço do desempenho da legenda e projetar os rumos da política nacional. A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), conduziu os debates no auditório Marco Aurélio Garcia, em Brasília.
Além de Gleisi, estiveram presentes à sede do partido: o secretário nacional de Comunicação, deputado federal Jilmar Tatto (SP); a secretária nacional de Planejamento e Finanças, Gleide Andrade; os líderes do PT na Câmara e no Senado, Odair Cunha (MG) e Beto Faro (PA), respectivamente; o senador Humberto Costa (PE), coordenador do grupo de trabalho do PT nas eleições municipais de 2024; o secretário-geral do partido, Henrique Fontana; o deputado federal e líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE); entre outros.
Aos jornalistas presentes, Gleisi falou sobre a mudança de estratégia do PT para as eleições deste ano, o que foi fundamental para que o partido elegesse 252 prefeitos – foram 183 em 2020 – e 3.118 vereadores – contra 2.668 de quatro anos atrás. Em 2024, a legenda formalizou apoios a outras forças democráticas.
“Uma estratégia [para 2024] de ampliar os nossos apoios. Nós não fizemos a mesma estratégia de 2020, que foi soltar candidaturas para defender Lula, nosso legado, defender o PT. A gente soltou, por exemplo, em termos de capitais, apenas 13 candidatos e outros 13 nós apoiamos outros partidos. Apoiamos aí, no Rio de Janeiro, Eduardo Paes, apoiamos, no Recife, João Campos, apoiamos, em Curitiba, também candidatura do PSD”, elencou.
2026 e a extrema direita
Gleisi também falou sobre as eleições gerais de 2026. Disse que as movimentações políticas já começaram e que é imperativo o partido empenhar-se para que a extrema direita não assuma o poder novamente.
Nesse sentido, a deputada reconheceu a necessidade de o partido modular o discurso em um cenário de mudanças sensíveis no mercado de trabalho, a exemplo da expansão dos serviços por plataformas.
“O que eu disse é que não dá pra deixar pra trás também quem nos trouxe até aqui. Nós também temos uma quantidade grande de trabalhadores assalariados, de trabalhadores que têm carteira assinada e que também precisam da nossa defesa, como a gente sempre fez. Mas nós precisamos saber como que a gente fala com esse trabalhador que não quer carteira assinada. Ele não quer muitas vezes nem ter direito”, pontuou.
Durante a reunião do DN, Gleisi também fez menção ao seminário “Nova sociedade brasileira e os desafios do PT”, previsto para dezembro, quando o partido vai discutir as novas realidades do mercado de trabalho e das formas de comunicação.
Caminho delineado
O secretário nacional de Comunicação do partido, Jilmar Tatto, considerou a reunião bastante produtiva por apontar um rumo a ser seguido até as próximas eleições. “A reunião foi muito positiva, o partido, com esse primeiro balanço, começa a delinear o caminho de fortalecimento para o processo de disputa política em 2026”, afirmou o secretário Nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto.
Com informações do PT Org
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