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Cirurgia no quadril foi bem-sucedida e presidente aproveitou para fazer também uma operação nas pálpebras

Lula chegou ao hospital Sírio Libanês, em Brasília, por volta das 8h, para ser internado e realizar cirurgia no quadril  -  (crédito: Reprodução/Ricardo Stuckert/PR)

Lula chegou ao hospital Sírio Libanês, em Brasília, por volta das 8h, para ser internado e realizar cirurgia no quadril – (crédito: Reprodução/Ricardo Stuckert/PR)

A cirurgia no quadril do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, realizada nesta sexta-feira (29/9), ocorreu sem intercorrência, tanto que os médicos aproveitaram para fazer uma operação na pálpebra e não foi preciso encaminhá-lo para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Lula chegou ao hospital Sírio Libanês, em Brasília, por volta das 8h, para ser internado e realizar cirurgia no quadril que foi realizada pelo médico ortopedista Giancarlo Polessello.

“Foi uma cirurgia programada que transcorreu dentro da normalidade, tanto que não vai para a UTI e para o quarto e, nas próximas duas horas, estará acordado e deve se alimentar”, disse o médico pessoal do presidente Roberto Kalil Filho. Ao todo, sete médicos participaram da primeira cirurgia.

Ao ser questionado sobre a cirurgia na pálpebra, o médico do presidente disse que ele tinha o interesse de fazer a cirurgia, e, como a primeira operação foi bem-sucedida, a equipe aproveitou a anestesia e realizou a cirurgia nos dois olhos.

Sobre o procedimento na pálpebra, denominada blefaroplastia, Kalil negou que a cirurgia foi meramente estética. “O presidente tinha alterações que realmente atrapalhavam o dia-a-dia. Trata-se de um procedimento médico. Não é estético”, frisou. O cardiologista disse que essa segunda operação não foi avisada previamente porque “dependia do sucesso da primeira”.

A expectativa dos médicos é que, a partir de amanhã, o presidente possa começar a caminhar com a ajuda de um andador, por conta da falta de equilíbrio, e começar a fazer alguns exercícios de fisioterapia na cama. Segundo o ortopedista Giancarlo Polessello, a cicatrização deverá ocorrer de quatro a seis semanas. “A tendência é que, a partir da 10ª semana, o presidente não tenha mais dores no quadril (das quais o presidente se queixava), mas isso dependerá da cicatrização”, disse Polessello.

De acordo com os médicos, o presidente poderá despachar no Palácio da Alvorada nos próximos dias, e, se tudo correr bem, no começo de novembro, ele poderá voltar a viajar, inclusive, participar da 28ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes.

A médica da Presidência, Ana Helena Germoglio, destacou que o prazo para a total recuperação de Lula será “de 12 a 16 semanas”.

Com informações do CORREIO BRAZILIENSE

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