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Estudo “observacional” da Prevent omitiu mortes de quem tomou cloroquina e foi disseminado pela família Bolsonaro

O empresário Luciano Hang depôs durante algumas horas, assertivo, na CPI da Pandemia.

Chegou com total proteção da tropa de choque do governo, inclusive do filho do presidente, Flávio Bolsonaro, indicando o grau que Hang ocupa na hierarquia do negacionismo.

Negou ser negacionista, assim como o presidente Jair Bolsonaro já o fez em entrevista a dois extremistas de direita alemães.

Porém, Hang não tomou vacina, promoveu a cloroquina, confessou que a própria mãe, Regina, fez o “tratamento precoce” e que autorizou que ela fosse tratada com ozonioterapia, que não tem qualquer comprovação científica, em um hospital da Prevent Senior.

Na CPI, reclamou ter sido alvo de fake news… mas foi a hoje deputada federal Carla Zambelli quem gravou um vídeo dizendo que as lojas Havan pertenciam à filha de Dilma Rousseff, então presidenta do Brasil.

No vídeo (íntegra aqui), Zambelli disse estranhar que uma loja identificada com Cuba (por causa do Havan) usasse como símbolo a estátua da Liberdade. De acordo com a hoje deputada, a filha de Dilma estaria lavando dinheiro nas lojas Havan.

Hang foi continuamente desmentido ao longo de seu depoimento, em tempo real, nas redes sociais.

Está claro que ele agiu o tempo todo para manter abertas suas lojas e que pretendia vacinar seus funcionários apenas para que voltassem logo ao trabalho — a Havan chegou a vender gêneros alimentícios para poder argumentar que era um supermercado e escapar de restrições.

Abaixo, algumas das mentiras ou meias verdades:

— Em entrevista à revista Veja, Hang disse que a mãe não havia feito o “tratamento preventivo que o governo recomenda”. Deu a entender que, caso tivesse feito, poderia estar viva. Uma forma de promover o uso da cloroquina. Hang, no entanto, nunca usou suas redes sociais para dizer que a mãe fez “tratamento precoce” com hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina e vitaminas e mesmo assim morreu. Hang não queria criar dúvidas sobre a eficácia dos remédios ineficazes. Ou seja, promoveu as versões que lhe interessavam e escondeu as que poderiam comprometer o governo, mesmo às custas da verdade sobre o caso da mãe.

— Hang disse que só soube através da CPI da existência de um atestado de óbito de sua mãe em que não constava a covid 19 como causa mortis. Porém, conforme publicou o G1, ele foi questionado sobre o fato em abril deste ano e a resposta de sua assessoria (ver abaixo) foi de que a mãe, Regina, não havia morrido de covid. Hoje ele disse à CPI que o atestado médico sem indicação da covid foi erro de um plantonista e que o erro foi corrigido com um novo atestado em que consta a doença.

— Hang também mentiu ao dizer que, por ter tido covid, não precisava tomar vacina contra a covid. Ele foi desmentido “ao vivo”, no twitter, por vários cientistas.

Hang foi continuamente desmentido ao longo de seu depoimento, em tempo real, nas redes sociais.

Está claro que ele agiu o tempo todo para manter abertas suas lojas e que pretendia vacinar seus funcionários apenas para que voltassem logo ao trabalho — a Havan chegou a vender gêneros alimentícios para poder argumentar que era um supermercado e escapar de restrições.

Abaixo, algumas das mentiras ou meias verdades:

— Em entrevista à revista Veja, Hang disse que a mãe não havia feito o “tratamento preventivo que o governo recomenda”. Deu a entender que, caso tivesse feito, poderia estar viva. Uma forma de promover o uso da cloroquina. Hang, no entanto, nunca usou suas redes sociais para dizer que a mãe fez “tratamento precoce” com hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina e vitaminas e mesmo assim morreu. Hang não queria criar dúvidas sobre a eficácia dos remédios ineficazes. Ou seja, promoveu as versões que lhe interessavam e escondeu as que poderiam comprometer o governo, mesmo às custas da verdade sobre o caso da mãe.

— Hang disse que só soube através da CPI da existência de um atestado de óbito de sua mãe em que não constava a covid 19 como causa mortis. Porém, conforme publicou o G1, ele foi questionado sobre o fato em abril deste ano e a resposta de sua assessoria (ver abaixo) foi de que a mãe, Regina, não havia morrido de covid. Hoje ele disse à CPI que o atestado médico sem indicação da covid foi erro de um plantonista e que o erro foi corrigido com um novo atestado em que consta a doença.

— Hang também mentiu ao dizer que, por ter tido covid, não precisava tomar vacina contra a covid. Ele foi desmentido “ao vivo”, no twitter, por vários cientistas.


Denise Garrett, MD, MSc@dogarrett
Luciano Hang propagando Fake News agora na #CPIdaCOVID19 dizendo q quem tem anticorpos naturais não precisa vacinar. Isso não é verdade! Aguardem um post aqui em breve, mostrando (com referências científicas lógico) porque MESMO PESSOAS COM ANTICORPOS NATURAIS PRECISAM VACINAR.

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