Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Suspeita de ação criminosa em queimadas se alastra no governo e no STF
No Oeste de SP, colunas de fumaça surgiram num intervalo de apenas 90 minutos
Uma nuvem gigantesca de fumaça se espalhou por dez estados e escureceu o céu em diversas capitais.
O fenômeno, que se alastrou de Manaus a Porto Alegre, escancarou mais uma crise ambiental: o aumento das queimadas na Amazônia, no Pantanal e em outros biomas brasileiros.
No domingo, Brasília amanheceu encoberta por uma massa de fuligem, e a qualidade do ar foi classificada como péssima.
Foi nesse ambiente tóxico que a ministra Marina Silva visitou a sede do Ibama e levantou a hipótese de uma ação orquestrada para incendiar o país. Ou parte dele.
“Do mesmo jeito que nós tivemos o ‘dia do fogo’, há uma forte suspeita de que agora esteja acontecendo de novo”, disse Marina, referindo-se à onda de incêndios no interior de São Paulo.
“Tem uma situação atípica, vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte da nossa curva de experiência”, alertou.
Em agosto de 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, fazendeiros e grileiros articularam uma série de queimadas simultâneas no sul do Pará.
A ação criminosa foi combinada pelas redes sociais e ficou conhecida como “dia do fogo”. Cinco anos depois, a ministra não é a única a desconfiar de que estejamos diante de uma reprise.
Imagens de satélite analisadas pelo Ipam revelaram que as colunas de fumaça no Oeste Paulista surgiram num intervalo de 90 minutos, na manhã da última sexta.
A suspeita já chegou a gabinetes do Supremo Tribunal Federal, que ordenou ontem a montagem de uma força-tarefa para combater o fogo.
Na segunda-feira, o governador Tarcísio de Freitas disse não ver uma ação coordenada nos incêndios, apesar da prisão de ao menos seis pessoas com isqueiros e garrafas de combustível. Talvez tenha se precipitado.
A Polícia Federal tem 32 inquéritos em curso, e dois deles tratam do recorde de focos em São Paulo.
Enquanto policiais investigam e bombeiros tentam debelar as chamas, os incêndios fornecem matéria-prima para a produção de cortinas de fumaça.
Desde o fim de semana, parlamentares bolsonaristas disparam notícias falsas acusando o MST e o governo Lula de estarem por trás do fogo.
Numa das montagens mais compartilhadas, o presidente parece gargalhar da onda de queimadas.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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