Se Michel Temer foi denunciado ao STF e por um triz não enfrentou um processo de impeachment por ter dito a Joesley Batista “temos que manter isso, viu”, o que esperar agora do Congresso e da Justiça em relação a Bolsonaro, o advogado Frederick Wassef e o procurador-geral Augusto Aras, que é o mais sórdido dos capachos do presidente?
Inicio a postagem com uma carta da “Crusoé” aos leitores, seguida do trecho da reportagem da revista sobre o tema:
Caro leitor,
Ao longo dos últimos meses, Crusoé vinha apurando a relação de Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro, com a JBS — a gigante mundial de alimentos ligada aos irmãos Joesley e Wesley Batista e enrolada na Lava Jato.
Os repórteres apuravam também a atuação do advogado de Bolsonaro junto à Procuradoria-Geral da República — que, inicialmente, pedia a rescisão do acordo de delação premiada da JBS, mas depois da atuação do advogado passou a considerar a possibilidade de rever sua posição.
Todos negavam qualquer ligação: “Fake news”, o advogado do presidente chegou a dizer, despistando.
Pois a apuração jornalística avançou e terminou por revelar a participação direta do presidente Jair Bolsonaro no caso.
Os detalhes da história estão na reportagem exclusiva da Crusoé:
Sim, Jair Bolsonaro, Augusto Aras, procurador-geral da República, e Wassef, o advogado do presidente, se envolveram em uma operação de bastidores em favor da JBS — que pagou 9 milhões de reais ao advogado.
Leia um trecho da reportagem exclusiva:
… o advogado Frederick Wassef visitou a PGR no fim do ano passado para tratar da delação da JBS, sem nenhuma procuração da empresa. Detalhe: a visita, informal, foi marcada pelo próprio procurador-geral, Augusto Aras, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. A reunião se deu em 4 de outubro, quando o processo do polêmico acordo de colaboração estava na Procuradoria-Geral. Wassef foi conversar com José Adonis Callou de Araújo Sá, que tinha acabado de ser nomeado coordenador da equipe que toca os inquéritos e processos relacionados à Lava Jato. Pouco antes do encontro, o próprio Aras ligou para Adonis dizendo que Bolsonaro lhe havia feito um pedido para que Wassef fosse recebido para uma conversa com o responsável pelos casos da operação de combate à corrupção. A audiência foi marcada, como queriam o procurador-geral e o presidente. Horas antes do encontro, Adonis se surpreendeu com uma ligação do próprio Bolsonaro. O presidente não entrou em detalhes sobre o que seria tratado pelo advogado, mas fez questão de demonstrar seu contentamento com a disposição do procurador em atender Wassef…
A PGR, àquela altura, defendia oficialmente a rescisão do acordo, algo que aterroriza os irmãos Batista em razão do risco de eles serem punidos nos processos a que respondem — com a possibilidade, inclusive, de voltarem para a prisão. Rodrigo Janot, responsável por fechar o acordo, e a sucessora dele, Raquel Dodge, defenderam a anulação dos benefícios aos delatores, por causa de polêmicas diversas, como a descoberta de que um dos procuradores que representaram a PGR na negociação vinha atuando também em parceria com um dos escritórios que defendiam a companhia. O mesmo entendimento foi mantido pela gestão Aras, que assumiu o comando do MPF no fim de setembro do ano passado. Em novembro, o próprio procurador-geral indicado por Bolsonaro chegou a defender a rescisão nas alegações finais do processo que corre no STF, sob a relatoria do ministro Edson Fachin.
Curiosamente, depois das gestões de Wassef junto ao gabinete de Aras, a PGR passou a considerar a possibilidade de rever sua posição. Começaram, então, tratativas no sentido de repactuar o acordo com a JBS…
Crusoé vinha apurando há meses a relação de Wassef com a JBS e sua atuação na PGR em favor da companhia. Em conversas reservadas, todas as partes vinham negando enfaticamente que houvesse a relação. A admissão só veio após a revelação, ainda na quarta-feira, de que o advogado recebeu 9 milhões de reais do frigorífico dos irmãos Batista, entre os anos de 2015 e 2020. Os registros dos pagamentos constam de um relatório do Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, enviado aos promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro que investigam a relação de Wassef com Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e amigo do presidente da República. Queiroz foi preso em junho em uma casa de Wassef em Atibaia, no interior de São Paulo. Segundo os promotores, o advogado ajudou a esconder Queiroz no último ano e recebeu do ex-assessor e de familiares dele o apelido de “Anjo”…
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