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Valor distribuído aos investidores será menor e com isso a empresa poderá investir mais

Petrobrás, Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, Luiz Inácio Lula da Silva e Jean Paul Prates (gravata vermelha)
Petrobrás, Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, Luiz Inácio Lula da Silva e Jean Paul Prates (gravata vermelha) (Foto: Divulgação | ABR | Ricardo Stuckert)

Nova política de dividendos da Petrobrás cumpre promessa de Lula ·  Nesta sexta-feira (28), o conselho de administração da Petrobrás concretizou uma importante promessa de campanha do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao aprovar uma nova política de dividendos. Essa medida resultará na redução do valor distribuído aos acionistas, além de permitir a criação de um programa de recompra de ações, seguindo o exemplo de outras empresas concorrentes do setor. A mudança na política de dividendos busca modificar a antiga abordagem que transformou a Petrobrás em uma das maiores pagadoras de dividendos do mundo durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

A nova política estabelece que 45% do fluxo de caixa livre – a diferença entre fluxo de caixa e investimentos – será destinado aos dividendos, quando a dívida da empresa estiver abaixo dos US$ 65 bilhões. Além disso, ficou definida uma remuneração mínima anual de US$ 4 bilhões em dividendos sempre que o preço do petróleo ultrapassar a marca de US$ 40 por barril, independentemente do nível de endividamento.

Essa mudança de direcionamento também contempla uma revisão no conceito de investimentos que influenciam o valor dos dividendos, incluindo aquisições de participações acionárias. A Petrobrás destaca que a nova política visa garantir a previsibilidade dos pagamentos aos acionistas e assegurar a sustentabilidade financeira de longo prazo, ao mesmo tempo em que possibilita o crescimento contínuo da companhia.

Com a redução dos dividendos, a Petrobrás se alinha a outras empresas do setor internacional, que costumam distribuir entre 25% e 40% do indicador de fluxo de caixa. A gestão petista justifica que essa medida permitirá direcionar uma parcela maior dos recursos gerados para investimentos em setores negligenciados em gestões anteriores, como as energias renováveis e a petroquímica. O presidente da companhia, Jean Paul Prates, tem defendido um diálogo aberto com os investidores para discutir os projetos que receberão esses recursos antes destinados aos dividendos. A expectativa é de que o plano estratégico revisado seja divulgado nas próximas semanas, incluindo indicações de investimentos em energias renováveis e aporte em unidades de refino à base de óleos vegetais, visando a concretização desses planos até o fim do ano. Além disso, a nova política de dividendos permitirá a criação de um programa de recompra de ações, embora ainda não haja detalhes específicos sobre essa estratégia.

Com a promulgação da nova política de dividendos, a Petrobrás busca consolidar uma nova abordagem para seus investimentos e remuneração dos acionistas, cumprindo assim uma das propostas-chave do governo Lula. O objetivo é assegurar a saúde financeira da empresa no longo prazo, ao mesmo tempo em que possibilita o direcionamento de recursos para áreas estratégicas e projetos voltados para a sustentabilidade e o crescimento futuro da companhia.

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