O julgamento se baseia em acusações de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação durante a campanha ao Senado
Até então dada como certa por grande dos parlamentares, a cassação do ex-juiz suspeito, senador Sergio Moro (União-PR) pelo TSE virou dúvida entre as lideranças partidárias do Congresso Nacional. “Caciques do Centrão apontam que, após mais de um ano como senador e intensas articulações políticas, o ex-juiz da Lava Jato pode ter conseguido criar um cenário para escapar da cassação. Como senador, Moro demonstrou boa vontade com os indicados de Lula ao STF durante as sabatinas na Casa e passou a se aproximar até mesmo de parlamentares governistas”, detalha o jornalista Igor Gadelha, em sua coluna no Metrópoles.
Além disso, a saída de Alexandre de Moraes, programada para o dia 3 de junho, e a subsequente assunção de Cármen Lúcia à presidência do TSE, juntamente com a entrada de André Mendonça ao plenário, poderia inclinar a balança a favor de Moro.
O julgamento se baseia em acusações de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação durante a campanha ao Senado, com um relatório detalhando alegações inclusive de caixa dois, envolvendo a contratação de um escritório de advocacia ligado ao primeiro suplente de Moro, em um acordo de R$ 1 milhão financiado pelo União Brasil.
Com informações do Brasil 247
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