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O atentado contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Paraná, foi o estopim para a construção de uma frente democrática, entre três candidatos do campo progressista, que, embora disputem a presidência por três partidos diferentes, discursaram juntos na noite de ontem, em Curitiba, enviando uma mensagem poderosa contra o ódio, a intolerância e o fascismo que tenta se impor no País.  “Somos três pré-candidatos à presidência, por três partidos diferentes. Mas defendemos a democracia”, apontou Manuela D’Ávila, do PCdoB, “Nossas diferenças não vão nos impedir de sentar à mesa para enfrentar o fascismo no Brasil. Lula, Manuela, passou da hora de criarmos uma frente contra o fascismo no Brasil. Com fascismo não se conversa, não se dialoga. Se combate!”, afirmou Guilherme Boulos, do Psol.

Lula, por sua vez, apontou a maior responsável pelo ambiente de ódio – a Globo – e deixou como mensagem que a esperança irá mais uma vez vencer o medo. “Eu não tô falando isso pra me queixar, eu só queria dizer para vocês que isso tem responsabilidade. A imprensa foi conivente com isso o tempo inteiro. O culpado desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão”, afirmou. Em sua fala, Lula disse não ter “nada contra a Lava Jato”, mas sim “contra a mentira”. “Eu estou sendo vítima de uma mentira”, disse. O ex-presidente também anunciou que irá processar a Netflix pela série O Mecanismo, de José Padilha, que conta mentiras contra ele e o PT.