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Adauto Mesquita e Joveci Andrade são alvos de operação da PF, na manhã desta quinta. Eles são apontados por financiar o acampamento golpista em frente ao QG do Exército

Adauto Mesquita e Joveci Andrade -  (crédito: Reprodução/Redes/Silvio Abdon/CLDF)

Adauto Mesquita e Joveci Andrade – (crédito: Reprodução/Redes/Silvio Abdon/CLDF)

Os empresários Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita foram presos pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (29/2) na operação Lesa Pátria.

Os empresários são donos da Melhor Atacadista, rede atacadista do Distrito Federal. De acordo com as investigações, a dupla frequentava o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, além de financiar alimentação aos acampados.

Os dois já chegaram a prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF). Ambos foram indiciados pelos distritais por incitação ao crime equiparado pela animosidade das Forças Armadas e associação criminosa.

    Os mandados de prisão e busca e apreensão em endereços ligados aos empresários foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Foi determinada, ainda, a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos dois empresários.

    Lesa Pátria

    A 25ª fase da Operação Lesa Pátria tem como objetivo de identificar pessoas que financiaram e fomentaram os atos antidemocráticos ocorrido em 8 de janeiro de 2023, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos e vandalizados.

    Ao todo, estão sendo cumpridos 34 mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sendo 24 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico. A operação ocorre nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.

      Além disso, foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Segundo a investigação, o valor dos danos causados ao patrimônio público nos ataques pode chegar a R$ 40 milhões.

      Os fatos investigados constituem os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

      Veja os mandados:

      • 24 mandados de busca e apreensão: (8 em Tocantins), (6 em São Paulo), (2 em Mato Grosso do Sul), (3 no Paraná), (1 no Rio Grande do Sul), (1 em Minas Gerais), (1 no Espírito Santo), (2 no Distrito Federal);
      • 3 mandados de prisão preventiva (1 em São Paulo), (2 no Distrito Federal);
      • 7 monitoramentos com tornozeleira eletrônica (1 em Mato Grosso do Sul), (3 no Paraná), (1 no Rio Grande do Sul), (1 em São Paulo), (1 em Minas Gerais).

      Com informações do Brasil 247

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