“Não existe convicção democrática, mas uso oportunista do discurso, dependendo das circunstâncias. A mesma voz que estuprava a democracia passa a ser sua defensora. E, dependendo das circunstâncias, amanhã voltará de novo a namorar o estado de exceção”, diz o jornalista
O jornalista Luis Nassif, editor do GGN, alerta a sociedade brasileira para que não caia no conto do vigário sobre o compromisso democrático da imprensa brasileira, que agora se espanta com a violência institucional de Jair Bolsonaro. Segundo ele, a prova de que não há convicção democrática é a blindagem ao ministro Sergio Moro.PUBLICIDADE
“A condescendência com que é tratado pela Rede Globo é a comprovação maior de que a defesa da democracia é apenas um instrumento de luta política, quando o déspota de plantão não satisfaz. Alguns poderiam interpretar que é uma prova de má consciência, pelo apoio dado a Moro, quando se tornou peça central da campanha do impeachment. Mas, se houvesse intenção, haveria um episódio de corte, para justificar a mudança de posição: a própria indicação de Moro para Ministro da Justiça do governo que ele ajudou a eleger”, diz Nassif, em sua coluna no GGN.
“É evidente que Moro é tratado como exército de reserva político, em função do seu atual nível de popularidade, amplamente turbinado pelo Jornal Nacional. Essa é a grande desgraça nacional. Não existe convicção democrática, mas uso oportunista do discurso, dependendo das circunstâncias. A mesma voz que estuprava a democracia passa a ser sua defensora. E, dependendo das circunstâncias, amanhã voltará de novo a namorar o estado de exceção. E a hipocrisia nacional fingirá que há sinceridade nos dois momentos”, afirma o jornalista.
(Foto: 247 | Ag. Senado)
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