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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal tome o depoimento do presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira à tarde no inquérito que apura vazamento de uma investigação sigilosa.

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GERAL

Alexandre de Moraes determina que Bolsonaro deponha na 6ª em inquérito sobre vazamento de documentos sigilosos

Alexandre de Moraes determina que Bolsonaro deponha na 6ª em inquérito sobre vazamento de documentos sigilosos

Presidente Jair Bolsonaro27/01/22 – 19h08 – Atualizado em 27/01/22 – 19h36

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal tome o depoimento do presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira à tarde no inquérito que apura vazamento de uma investigação sigilosa.

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Moraes havia dado prazo de 60 dias para que Bolsonaro depusesse, mas ele não agendou seu depoimento. Por isso, o ministro do STF marcou a colheita da fala do presidente.

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“Não tendo o presidente da República indicado local, dia e horário para a realização de seu interrogatório no prazo fixado de 60 (sessenta) dias, DETERMINO SUA INTIMAÇÃO, por intermédio da AGU, para que compareça no dia 28/1/2022, às 14h00, PARA PRESTAR DEPOIMENTO PESSOAL, na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal (SR/PF/DF), localizada no SAIS, quadra 7, lote 23, Setor Policial Sul, Brasília/DF”, determinou o magistrado.

Moraes negou pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para que o presidente abrisse mão de depor e determinou o levantamento do sigilo desse inquérito do STF.

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Procurada, a AGU disse que vai se manifestar nos autos.

O inquérito apura o vazamento da íntegra de uma investigação sigilosa da Polícia Federal a respeito de um ataque hacker sofrido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Esse inquérito foi aberto por Moraes após Bolsonaro publicar em suas redes sociais informações do inquérito sigiloso sobre o ataque hacker contra o TSE em 2018, meses antes das eleições daquele ano, sem nenhum efeito sobre o pleito.

No início de agosto passado, o presidente usou o conteúdo desse inquérito para contestar –sem qualquer tipo de prova– o sistema de votação em urnas eletrônicas no país. Segundo ele, o fato seria passível de fraudes –fato esse que nunca foi comprovado.

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