“Onde a extrema-direita chega leva destruição e perda de direitos”, escreveu o ministro da Secom
O ministro Paulo Pimenta, da Secom, expressou seu apoio à revolta do povo argentino contra as medidas do presidente argentino Javier Milei, que vem tentando, de forma autoritária, suprimir direitos econômicos e sociais. “Todo meu apoio aos nossos irmãos e irmãs argentinas que protestam contra o decreto autoritário e inconstitucional que tenta prejudicar o povo trabalhador sem a aprovação do Congresso. Onde a extrema-direita chega leva destruição e perda de direitos. Muita força aos que lutam pela democracia. Argentina resiste!”, escreveu o ministro.
Milhares de argentinos encheram a Praça Lavalle em Buenos Aires nesta quarta-feira (27) após a convocação das principais centrais sindicais e movimentos sociais para o ato de rechaço ao choque neoliberal imposto pelo novo presidente, Javier Milei.
O governo do ultradireitista voltou a ameaçar com seu protocolo antiprotestos e houve confrontos entre as forças de segurança e manifestantes durante a dispersão, segundo informações do site Página12.
Na Avenida Corrientes, os agentes cortaram a rua e detiveram uma pessoa. Além disso, um ônibus que transportava cerca de 45 pessoas de Jujuy a Buenos Aires foi detido pelas forças de segurança e impedido de continuar seu caminho quando se dirigia para o ato.
Entre as motivações dos protestos, está o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), um pacote de medidas oficializado na semana passada que prevê medidas de ajuste fiscal, desregulamentação e diminuição do papel do Estado na economia. O ‘megadecreto’ tem 366 artigos, propõe um plano de estabilização de choque e visa a avançar ainda na privatização de empresas públicas.