“Eles dão os nomes que eles quiserem para o lado deles, mas o que interessa é que são projetos que o Brasil definiu e que serão aceitos ou não”, disse
O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, o ex-chanceler Celso Amorim, destacou que o governo brasileiro pretende elevar a relação com a China a um novo patamar, sem a necessidade de assinar um “contrato de adesão” à Nova Rota da Seda. Em entrevista ao jornal O Globo, Amorim se posicionou sobre a participação do Brasil no programa trilionário de investimentos chineses, conhecido como Nova Rota da Seda ou Iniciativa Cinturão e Rota, que já conta com a adesão de cerca de 150 países em desenvolvimento por meio de memorandos de entendimento.
“A palavra-chave é ‘sinergia’. Não é assinar embaixo, como uma apólice de seguro. Não estamos entrando em um tratado de adesão. É uma negociação de sinergias”, enfatizou Amorim, sinalizando que o Brasil não deve aderir formalmente ao programa chinês.
“Eles (os chineses) falam sobre cinturão, mas não é uma questão de aderir. Eles dão os nomes que eles quiserem para o lado deles, mas o que interessa é que são projetos que o Brasil definiu e que serão aceitos ou não”, completou
Amorim participou recentemente de uma missão à China, onde se preparou para a visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil, marcada para o próximo mês, durante a cúpula de líderes do G20 no Rio de Janeiro. Ele ressaltou que os projetos em discussão entre Brasil e China podem ser estendidos a outras nações sul-americanas e abranger diversas áreas, como energia solar e veículos híbridos ou elétricos.
“O avanço dessa parceria deve se dar sob a perspectiva econômica e geopolítica. Estamos colaborando por um plano de paz para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia”, declarou Amorim, reafirmando a visão do Brasil em diversificar suas relações internacionais.
Contudo, a representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai, alertou em evento recente em São Paulo sobre a necessidade de cautela do Brasil em relação à adesão à Nova Rota da Seda, provocando a indignação de Pequim. Em resposta, a Embaixada da China em Brasília emitiu uma nota afirmando que a recomendação de Tai “carece de respeito ao Brasil, um país soberano”, e ressaltou que a cooperação sino-brasileira é “igualitária e mutuamente benéfica”.
Com informações do Brasil 247
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