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Fim das eleições abre caminho para PGR decidir sobre fraudes em cartões de vacinação e desvio de joias sauditas

(Foto: Marcos Corrêa/PR | José Cruz/Agência Brasil)

Com o fim das eleições municipais, aliados de Jair Bolsonaro (PL) já se mostram preocupados com a possibilidade de que novas denúncias sejam apresentadas contra o ex-mandatário. Segundo a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) está prestes a decidir sobre duas investigações que envolvem Bolsonaro: a fraude na carteira de vacinação de Covid-19 e o desvio das joias sauditas. Segundo informações de fontes próximas à PGR, a equipe do procurador-geral Paulo Gonet adiou as eventuais denúncias até o fim do pleito de outubro para evitar qualquer contaminação eleitoral.

Ambas as investigações avançaram, com a Polícia Federal já tendo indiciado Bolsonaro. A delação do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, teve um papel fundamental na apuração dos casos. Ainda de acordo com a reportagem, a preocupação maior no círculo bolsonarista, no entanto, recai sobre a trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT), que pode levar a um indiciamento por crimes graves como golpe de Estado e associação criminosa, com penas que podem ultrapassar 28 anos de reclusão.

“Se o Supremo Tribunal Federal condenou manifestantes a 17 anos por invadirem a sede dos três poderes, a pena para o Bolsonaro pode chegar a 30 ou 40 anos”, avaliou um interlocutor próximo a Bolsonaro. Aliados acreditam que, mesmo com o Tribunal de Contas da União (TCU) mudando seu entendimento sobre presentes recebidos por chefes de Estado, a PGR deve avançar com a denúncia relacionada às joias sauditas, nas quais Bolsonaro é acusado de peculato e lavagem de dinheiro.

Em julho, a PF indiciou o ex-mandatário, baseando-se em um relatório de 476 páginas que mencionou o parecer do TCU 26 vezes. No entanto, uma mudança de entendimento sobre a natureza dos presentes recebidos pode complicar as investigações. O TCU agora afirma que, sem uma legislação específica, os presentes não podem ser considerados bens públicos. Apesar disso, a PF sustenta que a existência de crime é independente do posicionamento do TCU.

Ainda há uma esperança entre aliados de Bolsonaro de que ele escape de uma acusação formal em relação à fraude na carteira de vacinação. O indiciamento por associação criminosa e inserção de dados falsos, que se baseou majoritariamente na delação de Mauro Cid, é visto como menos grave em comparação ao esquema das joias, que possui evidências mais concretas.

Os aliados também argumentam que a falta de registros das autoridades americanas sobre a vacinação do ex-mandatário na entrada nos Estados Unidos poderia enfraquecer a acusação.

Com informações do Brasil 247

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