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Presidente do Novo Banco de Desenvolvimento destacará a força da modernização econômica e social da China

247 – A ex-presidente do Brasil e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff, será agraciada com a Medalha da Amizade da República Popular da China, a mais alta honraria concedida a estrangeiros pelo governo chinês. A cerimônia está marcada para as 21h deste sábado (horário de Brasília), em meio às comemorações do 75º aniversário da fundação da República Popular da China. Em entrevista à agência de notícias Xinhua, Dilma reafirmou o compromisso de trabalhar para o fortalecimento das relações entre China e Brasil, além de exaltar o papel singular do país asiático na modernização global.

“Em 75 anos, a China atingiu uma modernização econômica, social, cultural e política sem precedentes na história”, afirmou Dilma, elogiando a velocidade com que o país se transformou na segunda maior economia do mundo, além de líder em inovação tecnológica, educação e ciência. Para ela, esse progresso acelerado serve como um modelo para outros países em desenvolvimento.

O desenvolvimento chinês como referência para o Sul Global

Rousseff destacou que o modelo chinês pode inspirar países do Sul Global, incluindo o Brasil, a seguir um caminho semelhante. “A China mostra que outro modelo de crescimento econômico, de desenvolvimento político e social é possível”, declarou, sugerindo que as estratégias adotadas pela China são adaptáveis para nações que enfrentam desafios parecidos. Além disso, ela elogiou o sucesso chinês em retirar milhões de pessoas da pobreza e enfatizou a importância de um desenvolvimento focado no bem-estar social.

Futuro compartilhado e governança global

Outro ponto de destaque nas declarações de Dilma foi a proposta chinesa de uma “comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”, idealizada pelo presidente Xi Jinping. Para Rousseff, esse conceito representa uma abordagem inovadora para a governança global, focada na cooperação e no benefício mútuo, em contraste com práticas protecionistas e sanções unilaterais.

Dilma também destacou a Iniciativa do Cinturão e Rota, que busca conectar a Ásia, Europa e África por meio de grandes obras de infraestrutura, como estradas, ferrovias e portos. Ela considerou a iniciativa um marco crucial para estreitar laços entre nações em áreas como ciência, tecnologia e educação.

Relações Brasil-China: uma parceria sólida

As relações entre Brasil e China, que completaram 50 anos em agosto de 2023, também foram um tema central da entrevista. Rousseff recordou as mensagens trocadas entre o presidente chinês Xi Jinping e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, nas quais Xi se referiu aos dois países como “bons amigos e parceiros que avançam de mãos dadas”. Para Dilma, a parceria sino-brasileira é marcada por respeito mútuo e por uma cooperação que se destaca pela igualdade entre as nações. “Nos tratamos como iguais, o que é algo raro nas relações internacionais”, ressaltou.

Dilma ainda apontou a China como o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009 e destacou a importância dos investimentos chineses em setores estratégicos brasileiros, como infraestrutura e energia. A cooperação entre os dois países em fóruns internacionais sobre meio ambiente, especialmente na defesa de energias alternativas e no combate à mudança climática, também foi mencionada como um aspecto de suma importância para ambos.

Compromisso com o futuro das relações sino-brasileiras

Ao receber a Medalha da Amizade, Dilma Rousseff reafirmou sua intenção de continuar promovendo a cooperação entre China e Brasil nas próximas décadas. “Tenho o compromisso de contribuir para que essa relação sino-brasileira de amizade, cooperação e benefício mútuo se prolongue por esse século e os outros”, declarou, reforçando o desejo de ver os dois países trabalhando juntos por um futuro próspero.

Essa honraria concedida a Rousseff não apenas celebra sua relevância nas relações bilaterais, mas também reflete a vontade de ambos os países de aprofundar ainda mais suas parcerias em áreas econômicas, políticas e culturais. A homenagem simboliza a importância do Brasil como parceiro estratégico da China na América Latina, enquanto Dilma se compromete a continuar trabalhando pelo crescimento e desenvolvimento mútuo.

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