Os testes rápidos para diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites B e C ficam prontos em 30 minutos e estão disponíveis gratuitamente
Testes rápidos para ISTs estão disponíveis gratuitamente nas unidades básicas de saúde do DF – (crédito: Breno Esaki/Agência Saúde-DF)
Testes rápidos para diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites B e C estão disponíveis de forma gratuita em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Distrito Federal. Além disso, as unidades de saúde também promovem ações de prevenção e tratamento para as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Disponibilizados pelo Governo do DF (GDF), os testes ficam acessíveis por livre demanda e os resultados ficam prontos em 30 minutos. Os interessados devem procurar uma unidade de referência e solicitar o exame rápido.
Segundo o GDF, os pacientes também podem procurar pelos testes no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), localizado na 508 Sul, e nas maternidades da rede pública de saúde. A recomendação é de que a testagem deve ser feita sempre que houver uma situação de risco, como não usar preservativo durante uma relação sexual.
Gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Beatriz Maciel explicou que os testes de HIV e sífilis também são realizados em todas as mulheres na sala de parto. “Aquelas que não fizeram o pré-natal, precisam testar para as hepatites B e C também antes de dar à luz”, destacou.
No ano passado, a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou 203.177 testes nas unidades de saúde. Caso o resultado dê positivo para a sífilis, o tratamento é iniciado imediatamente na própria Unidade Básica de Saúde (UBS). Quando o paciente está infectado com HIV ou com hepatite B ou C, ele é encaminhado ao serviço de atenção secundária, como as policlínicas de Ceilândia, Taguatinga, Planaltina e Gama.
Sífilis
De acordo com o GDF, a sífilis, também chamada de transmissão congênita, teve uma alta na transmissão da doença de mãe para filho durante o período gestacional. Em 2022, a capital registrou 2.445 casos de sífilis adquirida e 836 registros da doença em gestantes. Deste último número, 388 casos tiveram como desfecho a sífilis congênita, que poderia ter sido evitada caso a gestante recebesse o diagnóstico oportuno e o tratamento adequado no pré-natal.
A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF ressaltou a importância de dar foco para a transmissão da doença de mãe para filho por ser possível evitar com o tratamento precoce. “Quando a gestante descobre e se trata corretamente, é muito provável que o filho não nasça com a doença. A gente vem trabalhando em estratégias para evitar essa transmissão vertical”, avaliou Beatriz Maciel. Uma das ações preventivas contra as ISTs é a oferta de preservativos em todas as unidades de saúde.
Com informações da Agência Brasília
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