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Bolsonarista Ana Priscila Azevedo, presa pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Foto: Reprodução

Ana Priscila Azevedo, presa pelos atos golpistas de 8 de janeiro, mantinha canais no Telegram com mais de 50 mil participantes, no qual incentivava o golpe de Estado contra o presidente Lula. Mensagens obtidas pelo Metrópoles mostram a movimentação violenta dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A bolsonarista, chamada de “nossa heroína” e “peça-chave” pelos golpistas, depõe nesta quinta-feira (28) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

“Ana, mantenha-se escondida, você é peça-chave” e “Você é nossa heroína, luz, abriu nossos olhos e pintou nosso coração de verde oliva”, são algumas das mensagens enviadas nesses canais.

Golpistas falam sobre golpe. Foto: Reprodução

Esses grupos mudavam frequentemente de nome, eram excluídos por determinação judicial e retornavam à ativa “do zero”. Neles, Ana Priscila instigava constantemente as ações golpistas.

As mensagens evidenciam a intenção de invadir os prédios públicos: “Já passou da hora de invadir os Três Poderes”. Nos grupos, bolsonaristas enviavam fotos de armas, ameaças e planejamentos para o 8 de janeiro.

A comunicação nos canais também envolvia as pessoas com registros de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). “Os CACs têm que ir às ruas”, “Como gostaria de ter hoje uma [emoji de arma]”.

Bolsonarista incentiva golpe de Estado. Foto: Reprodução

Ameaças contra a imprensa também eram constantes. Em 4 de janeiro, Ana Priscila compartilhou uma notícia do Metrópoles expondo a comunicação golpista no grupo e escreveu: “Esses filhos da put* acham que me atacam com minhas próprias palavras”.

Mensagens como “Mídia suja tem que tomar uma coça”, “Metrópoles é um lixo” e “Precisa invadir a Rede Globo. Vamos f*der todo o mundo, ninguém pode ficar sem chumbo” foram enviadas pelos seguidores.

Apoiadores de Jair Bolsonaro atacam a imprensa em grupo no Telegram. Foto: Reprodução

Ana Priscila Azevedo ganhou destaque como uma espécie de “influencer” entre grupos de direita após a derrota de Bolsonaro nas urnas. Ela administrava grupos on-line de pessoas que queria anular o resultado das eleições presidenciais.

Na véspera do 8 de janeiro, ela declarou que iria “sitiar os Três Poderes” e incentivou invasões. Durante os atos golpistas, ela xingou de “cristãos de merda” quem não compareceu à Esplanada pela manhã e comemorou o vandalismo pela tarde.

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