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Alta dos preços é parte do retrocesso geral da economia e das condições de vida da imensa maioria do povo brasileiro

Divulgado na sexta feira (24), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 1,14 por cento em setembro, sobre alta de 0,89 por cento no mês anterior, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo pesquisa da Reuters com economistas a estimativa aponta para uma alta de 1,02 por cento para o mês o que levará o índice inflacionário a superar a dos dois dígitos 10,05% em doze meses. 

A taxa registrada é a maior taxa para o mês desde que o real se tornou a nossa moeda oficial, em 1994, ou seja, em 27 anos.

Quase tudo subiu

De acordo com os dados divulgados, os itens que tiveram maior impacto no índice de setembro foram energia elétrica e gasolina. No entanto o aumento foi geral: 70% dos 100 ítens pesquisados tiveram aumento no período.

Ainda segundo o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços registraram alta em setembro. O setor de habitação, que desde agosto liderava a alta inflacionária por conta dos reajustes da energia elétrica, em setembro impactou em 0,25% o índice divulgado, ficando atrás do grupo de alimentação e bebidas, com impacto de 0,27% e do grupo de transportes, que foi o que mais puxou a alta em setembro, correspondendo a 0,46% do total de 1,14% registrado.

Conforme o IBGE, a elevação dos preços dos transportes, foi de 2,22%, puxada pelo aumento de preços dos combustíveis, que acelerou o ritmo de 2,02% para 3% nesse período. A gasolina foi quem mais subiu, registrando alta de 2,85% em relação a agosto. Nos últimos 12 meses, a gasolina subiu 39,05%.

Em uma situação em que mais da metade da classe trabalhadora brasileira encontra-se desempregada ou vivendo de bicos e os que trabalham são, portanto, obrigados a sustentarem um número maior de familiares, as perdas de mais de 10% do poder aquisitivo em uma ano são gigantescas. Mais o pior é que tais índices nem de longe representam o conjunto da situação. Isso porque alguns grupos de produtos, como é o caso dos produtos alimentícios, já que a maior parte dos salários dos trabalhadores com menor renda (ampla maioria!) consomem a maior parte do que recebem com alimentação.

Alta dos alimentos e dos transportes roubam enorme parcela dos salários já defasados – Foto: Reprodução.

Expropriação dos trabalhadores

A inflação é um mecanismo de transferência dos minguados recursos dos trabalhadores para os cofres dos capitalistas, isto é, um mecanismo de expropriação dos mais pobres em favor do mais ricos. Não por acaso, a riqueza dos bilionários vem crescendo em meio ao avanço da crise, ao mesmo tempo em que o País bate recordes de forme e miséria.

A situação não obra do acaso, mas resultado da politica econômica do governo de favorecimento dos exportadores em detrimento das necessidades da população, de promover a devastação econômica em favor dos poderosos monopólios, como os bancos, exportadores, especuladores que abocanharam as ações da Petrobrás etc. Uma política de Robin Hood às avessas, de tirar de quem não tem para entregar para os abastados que controlam a economia nacional.

Diante dessa ofensiva, o movimento operário precisa levantar uma campanha de mobilização pela reposição integral das perdas salariais e pela aplicação de um mecanismo de proteção do poder de compras já estabelecido (por meio da luta operária) em outras épocas de inflação galopante no País, o disparo do “gatilho” salarial, com reajuste geral dos salários toda vez que a inflação completar 5% , por exemplo. Isso junto com a luta pela redução da jornada de trabalho para o máximo de 35 horas semanais, para combater o desemprego, uma das armas da burguesia para pressionar no sentido o rebaixamento geral dos salários.

Economia em crise

A inflação levanta vôo em um momento de crise geral da economia e coloca o País no caminho da recessão, ao contrário da campanha enganosa feita pelos governos e pela imprensa capitalista de que, no segundo semestre, a situação iria melhorar acentuadamente.

Os bancos e todos os analistas econômicos estão revendo não só as estimativas de inflação para 2021, como também as previsões de crescimento do PIB, agora situadas em torno de 0,5%, no melhor dos casos.

Só no mês de agosto, a entrada de investimentos estrangeiros diretos (IDP) no Brasil recuou 26% em agosto. Enquanto em julho o valor desses investimentos foi de US$ 6,1 bilhões, em agosto, eles somaram US$ 4,5 bilhões. O valor ficou bem abaixo da estimativa do Banco Central para o período, que era de US$ 5,8 bilhões.

Em um ano (setembro/2020 a agosto/2021), esses investimentos somaram US$ 49,4 bilhões. É um montante superior aos US$ 47,5 bilhões registrados no período de um ano terminado em julho, mas inferior aos US$ 56,8 bilhões registrados no mesmo mês de 2020. De lá para cá, a queda foi de 13%.

A crise econômica explica o agravamento da divisão interna da burguesia golpista e as tendências gerais a uma explosão social diante da inflação e da decadência geral das condições de vida da imensa maioria da população.

Tempos de pandemia e de política genocida. Tempos de golpe de Estado e de rebelião popular. Tempos em que o fascismo levanta a cabeça e a esquerda revolucionária se desenvolve a olhos vistos. Não é exagero dizer que estamos na antessala de uma luta aberta entre a revolução e a contrarrevolução. 

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