A demora no licenciamento pela Anvisa da vacina Coronavac – a “vachina do Dória, segundo Jair Bolsonaro – e sua relação com a concordância do Butantã entregar toda a produção e importação ao Governo Federal será uma das questões mais instigante, hoje, na CPI da Covid, diante da oitiva de Dimas Covas, presidente do instituto paulista.
O governismo, claro, vai tentar colocar a “culpa” do atraso na entrega da documentação e dos resultados clínicos mas foi pública a atribuição deste atraso à pressão feita pelo Ministério para que Dória autorizasse a entrega total das doses contratadas com os chineses.
Depois do anúncio da compra feita por Eduardo Pazuello, em outubro de 2020, logo a seguir desautorizada por Jair Bolsonaro, o Butantan adiou a entrega de documentos, segundo muitos por receio de que não teria boa vontade da Anvisa quanto à liberação do imunizantes antes que houvesse um acordo de entrega total das doses ao Programa Nacional de Imunização.
A demora no licenciamento pela Anvisa da vacina Coronavac – a “vachina do Dória, segundo Jair Bolsonaro – e sua relação com a concordância do Butantã entregar toda a produção e importação ao Governo Federal será uma das questões mais instigante, hoje, na CPI da Covid, diante da oitiva de Dimas Covas, presidente do instituto paulista.
O governismo, claro, vai tentar colocar a “culpa” do atraso na entrega da documentação e dos resultados clínicos mas foi pública a atribuição deste atraso à pressão feita pelo Ministério para que Dória autorizasse a entrega total das doses contratadas com os chineses.
Depois do anúncio da compra feita por Eduardo Pazuello, em outubro de 2020, logo a seguir desautorizada por Jair Bolsonaro, o Butantan adiou a entrega de documentos, segundo muitos por receio de que não teria boa vontade da Anvisa quanto à liberação do imunizantes antes que houvesse um acordo de entrega total das doses ao Programa Nacional de Imunização.
Recorde-se que, então, o PNI não tinha sequer uma dose de vacina e que só depois foi fechado um acordo “tapa-buraco” com a importação às pressas de meros 2 milhões de doses do Instituto Serum, da Índia, que receberiam a aprovação acelerada da Anvisa.
Dimas Covas, que nada tem de bobo, provavelmente não irá até os detalhes sórdidos da pressão – que incluiu a suspensão dos testes por conta de uma morte não-relacionada à vacina durante a fase de testes – mas deixará claro que elas existiram.
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