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Os petroleiros de duas refinarias anteciparam para esta segunda-feira a greve de 72 horas prevista para acontecer a partir de quarta-feira.

Eles estão mobilizados na Refinaria de Paulínia, a Replan, maior do Brasil, e na Recap, Refinaria de Capuava, responsável por cerca de 30% do abastecimento da Grande São Paulo.

Na Refinaria Presidente Getúlio Vargas, a Repar, em Araucária, no Paraná, os petroleiros se juntaram aos caminhoneiros (ver imagens abaixo).

Os petroleiros denunciam a política de preços da Petrobras, que está internalizando as variações do dólar e do preço internacional do barril, apesar de o Brasil ser um grande produtor mundial de petróleo.

Enquanto isso, o lobby das petroleiras internacionais deu apoio a Pedro Parente, o presidente da Petrobras, de maneira indireta.

Em nota, o Instituto Brasileiro do Petróleo, que apesar do nome representa as multinacionais, atribuiu as altas do preço dos combustíveis aos impostos e defendeu “a prática de preços livres”, sem esclarecer de quem eles seriam “livres”:

Trabalhadores da Replan e da Recap paralisam as refinarias em protesto contra projeto de privatização

do Sindipetro/SP

Desde as primeiras horas da madrugada desta segunda-feira, 28 de maio, diretores do Unificado estão nas portarias da Replan e da Recap para organizar a paralisação nas duas refinarias.

Na Replan, trabalhadores do turno e do HA participaram em massa da mobilização em solidariedade ao movimento dos caminhoneiros e contra a privatização da Petrobrás e a política de preços insana, praticada pela Petrobrás, e que aumentou abusivamente os valores da gasolina, do diesel e do gás de cozinha.

Houve corte de rendição do turno da manhã e atraso na entrada do HA.

​Na Recap, a paralisação teve início às 6h da manhã, com o corte de rendição do turno.

​A adesão e o apoio à paralisação são expressivos nas duas refinarias.

VIOMUNDO