Lula é gigante. É de uma grandeza fora do comum. Altivo. Exuberante. Apolíneo. Depois da entrevista concedida ao El País e a Folha não restam dúvidas que as esperanças desse país passam por Lula.
Mesmo preso, Lula demonstra uma grandeza incomensurável e com isso explicita a pequenez e a mediocridade dos seus algozes (Moro, Dallagnol et caterva), assim como dos seus adversários (Bolsonaro, Ciro, Marina, Doria, FHC). Nenhum lhe chega aos pés, todos juntos sequer lhe conseguem fazer sombra. Talvez só Getúlio seja comparável a ele, um dos poucos que mesmo morto e após sua morte continuou a mobilizar o país por décadas.
Assim é e será Lula.
E ele é muito maior que Getúlio. Lula é uma instituição, um obelisco. A única instituição ainda de pé no país, hoje.
Reconstruir o país passa por ele e por seu legado. Assim como passaram todas as eleições pós-redemocratização.
Assim como a politica nacional também passa e continuará passando por ele por décadas a fio. Porquê Lula melhor que ninguém representa um projeto de país, de nação e de Estado.
Não se reconstruirá o país sem a defesa disso, do que ele representa, do que ele simboliza. Lula hoje representa mais que nunca esperança, utopia, sonho, futuro.
Não há futuro sem utopias.
Não há futuro sem sonhos.
Não há futuro sem ideias que o mobilizem. Lula é tudo isso.
Todo o esforço para encarcerá-lo e silenciá-lo gerou o efeito Bolsonaro. Este é resultado justamente da descrença, da desesperança, da perda dos horizontes de expectativa.
Por isso que tudo que vem dele e do seu entorno nos leva para trás. Bolsonaro é distópico. Romper com essa distopia passa, inexoravelmente, pelo discurso, pela narrativa, pelo simbólico, pela capacidade de imaginar; tudo isso que o brasileiro têm perdido nestes tempos tristes.
A fala de Lula produz a possibilidade de nos imaginarmos, de nos construirmos simbólica e narratiavamente como uma nação que ainda pode ter futuro. Lula produz esperança.
E nada mais poderoso que produzir esperança num momento cinza como este. Não há efeito mobilizador maior sobre a nossa realidade triste que a possibilidade de produzir esperança. A esperança de torná-la outra.
Produzir coragem, a coragem de lutar para torná-la outra. E isso vem de um senhor de 73 anos, preso, que mesmo diante de todas as adversidades que passou nos últimos anos consegue permanecer forte, altivo e soberano.
Isso transmite esperança.
Crença no futuro.
(Re)constrói utopias. E isto é fundamental diante de um governo e de um tempo que só tem produzido a desesperança e o desengano, a catástrofe, o caos.
É isso que o governo bolsonaro tem feito açulando o fanatismo mais obscuro, a crença tosca e vil.
Contra uma narrativa assim, só a narrativa Lula. Porquê Lula mobiliza sentimentos, emoções construtivas (solidariedade, empatia, amor, afeto, coragem, esperança…).
Por isso que nossas elites do atraso sempre o temeram e o temem. Querem-no preso e em silêncio. Porquê Lula é futuro e esperança num país onde essa gente se habituou a lucrar e a gozar com a dor, a tragédia, o desencanto e a desesperança dos mais humildes, nem que fosse apenas para sentirem-se superiores a esses. Lula foi e é um entrave a tudo isso. Por isso que ele continua sendo o que é, gigante.
Por Wagner Geminiano
Doutor em História pela UFPE.
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