Em vídeo nas redes sociais, a pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela D’Ávila afirmou que o ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, que deixou dois feridos, sendo um gravemente, é resultado da permissividade do ambiente de ódio em nossa sociedade.
“A permissividade desse ambiente de ódio que resulta na madrugada de hoje com dois acampados que foram atingidos por tiros”, disse. “Esse tiros são consequência de um ambiente de violência contra os militantes que se manifestam em defesa do presidente Lula, em defesa da sua liberdade. Tem relação com a absoluta ausência de relevância dada pelas polícias na investigação do episódio dos tiros disferidos contra o ônibus onde estava o ex-presidente Lula na sua caravana no estado do Paraná”, lembrou a pré-candidata.
Para ela, a série de episódios e o conjunto de ataques são também consequências da ausência total de reação do governo de Michel Temer e seu ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em relação à segurança do ex-presidente Lula, que é dever constitucional do governo brasileiro.
“Precisamos compreender a exata dimensão disso. São tiros contra aqueles que se organizam para se manifestar politicamente. O Brasil que nós queremos viver é aquele que as pessoas que se organizam para fazer política, independente da sua organização, podem ser recebidas como foram no Paraná [caravana] ou submetidas a tiros durante a noite?”, questionou Manuela.
Segundo ela, os candidatos a presidente da República devem se posicionar sobre o assunto, diante de tal ameaça à democracia.
“Acham certo ou errado dar tiros num acampamento? No Brasil que a gente quer viver Existe espaço para isso? No que eu quero viver não existe. No que eu quero viver todas as organizações e forças políticas tem o direito a se manifestar. Não podemos submeter ninguém à ameaça e tentativas de homicídios”, enfatizou.
Do Portal Vermelho