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Uso das chamadas ‘fake news’ (notícias falsas, em inglês) nas eleições deste ano é motivo de preocupação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Fux, vai mandar investigar entidades supostamente produtoras de notícias falsas.

A Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) fizeram levantamento com nomes dessas produtoras de conteúdo, como mostrou o programa Fantástico no último domingo.

O uso das chamadas “fake news” (notícias falsas, em inglês) gera preocupação para as próximas eleições.

O presidente do TSE também vai convidar para prestar esclarecimentos o ex-sócio da Cambridge Analytica no Brasil. “É um convite, não é uma intimação”, disse.

“O TSE se comprometeu a atuar preventivamente e repressivamente, mas é muito melhor se nós conseguirmos inibir a difusão das fake news”, afirmou Fux.

“Nós recebemos informações de que há grupos nominados que estão, digamos assim, na ponta dessa profusão de fake news. Nós vamos instaurar um procedimento que será remetido ao Ministério Público que então vai solicitar o auxílio da Polícia Federal para nós verificarmos que tipo de material essas organizações têm, que esses grupos têm, à sua disposição”, explicou o ministro.

A instauração do procedimento é feita no âmbito do Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições, grupo que discute medidas a serem tomadas para coibir o uso e a propagação das fake news nas eleições deste ano, assim como eventuais normas que serão propostas.

Em seu primeiro discurso de posse como presidente da Corte, em fevereiro, Fux já havia afirmado que pretende se empenhar no combate às fake news que, segundo ele, podem afetar a lisura da disputa eleitoral.

Para conter a disseminação de falsas notícias, Fux afirmou que o objetivo seria estudar formas legais para retirar falsos conteúdos da internet.

Por Jornal Nacional, Brasília