Witzel sobre vídeo anti-Congresso: “Resposta jurídica é o impeachment”
GOVERNADOR WILSON WITZEL, DO RIO DE JANEIRO, EM EVENTO NA CAPITAL AMERICANA WASHINGTON – FOTO: ROGÉRIO SANTANA
‘Quer fazer [manifestação] em caráter privado? Renuncie à Presidência da República e pode fazer’, disse Witzel sobre ato de Bolsonaro
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, comentou nesta nesta quinta-feita 27 a decisão do presidente Jair Bolsonaro em compartilhar, via WhatsApp, um vídeo convocando apoiadores para ato contra o Congresso. Para ele, a manifestação é uma “afronta à Constituição” e que uma “resposta jurídica para isso [o compartilhamento pelo presidente] é o impeachment”. As declarações foram dadas durante um evento em Washington, nos Estados Unidos, e repercutidas pelos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo.
‘Quer fazer [manifestação] em caráter privado? Renuncie à Presidência da República e pode fazer’, disse Witzel sobre ato de Bolsonaro
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, comentou nesta nesta quinta-feita 27 a decisão do presidente Jair Bolsonaro em compartilhar, via WhatsApp, um vídeo convocando apoiadores para ato contra o Congresso. Para ele, a manifestação é uma “afronta à Constituição” e que uma “resposta jurídica para isso [o compartilhamento pelo presidente] é o impeachment”. As declarações foram dadas durante um evento em Washington, nos Estados Unidos, e repercutidas pelos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo.
“Quer fazer [manifestação] em caráter privado? Renuncie à Presidência da República e pode fazer. Enquanto ele [Bolsonaro] for presidente, o que ele fala, o que ele faz, o que ele comunica, para quem quer que seja, é uma comunicação do presidente da República e nós não podemos aceitar que um presidente da República, diante de um movimento destrutivo da democracia, compartilhe esse tipo de vídeo”, afirmou.
O disparo do vídeo sobre os atos programados contra o Congresso, feito a partir de um celular particular do presidente da República, foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo. À época, Bolsonaro não negou a atitude e disse que “troca mensagens de cunho pessoal, de forma reservada” com “algumas dezenas de amigos”. “Qualquer ilação fora deste contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República”, decretou o presidente, em publicação nas redes sociais.
Jair M. Bolsonaro✔@jairbolsonaro
Tenho 35Mi de seguidores em minhas mídias sociais, c/ notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No Whatsapp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República.
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