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A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e bebêPara o deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) o governo de Michel Temer ficará marcado como um governo que realizou os mais profundos cortes no Orçamento da União. Como exemplo para sustentar sua opinião, Otoni mostra os cálculos feitos pelo site especializado em política, Aos Fatos, em que mostra que das 40 instituições federais apontadas para receber os R$ 3, 5 trilhões destinados no orçamento, 18 delas tiveram cortes em seus repasses.

“A Vice-Presidência da República foi a rubrica que teve o maior redução orçamentária — 60% sobre o valor ajustado de 2017, talvez pelo fato de o Brasil não ter mais um vice-presidente. Mesmo assim, a previsão é de R$ 4,9 milhões em gastos no ano”, comentou Otoni.

No cálculo divulgado pelo deputado, são desconsiderados os valores pagos aos credores da dívida pública, os encargos financeiros da União, as operações de crédito e reservas de contingência.

Por outro lado, houve aumento em alguns segmentos sociais, como foi o caso do Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pela previdência social (3%); da transferências a Estados e municípios (1,5%); e do Ministério da Saúde (1,82%).

“Já o Ministério da Educação, quarto maior orçamento da Esplanada, teve queda de 1% — um total de R$ 109 bilhões. É a segunda redução seguida, já que Aos Fatos havia mostrado em 2017 que, sem incluir gastos com seguridade social, também não houve aumento real para a pasta”, lembra o deputado federal.

O Ministério das Cidades e o Ministério dos Transportes também sofreram cortes em seus orçamentos, 33% e 22% de queda, respectivamente.