“A Vice-Presidência da República foi a rubrica que teve o maior redução orçamentária — 60% sobre o valor ajustado de 2017, talvez pelo fato de o Brasil não ter mais um vice-presidente. Mesmo assim, a previsão é de R$ 4,9 milhões em gastos no ano”, comentou Otoni.
No cálculo divulgado pelo deputado, são desconsiderados os valores pagos aos credores da dívida pública, os encargos financeiros da União, as operações de crédito e reservas de contingência.
Por outro lado, houve aumento em alguns segmentos sociais, como foi o caso do Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pela previdência social (3%); da transferências a Estados e municípios (1,5%); e do Ministério da Saúde (1,82%).
“Já o Ministério da Educação, quarto maior orçamento da Esplanada, teve queda de 1% — um total de R$ 109 bilhões. É a segunda redução seguida, já que Aos Fatos havia mostrado em 2017 que, sem incluir gastos com seguridade social, também não houve aumento real para a pasta”, lembra o deputado federal.
O Ministério das Cidades e o Ministério dos Transportes também sofreram cortes em seus orçamentos, 33% e 22% de queda, respectivamente.