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A propina de R$ 82 milhões que a Polícia Federal atribui ao ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner equivale a 100 vezes o patrimônio declarado por ele à Justiça Eleitoral em 2010, último ano em que disputou uma eleição.

Naquele ano, o petista, candidato a governador, informou ser dono de um patrimônio de R$ 818 mil. Wagner foi alvo, na segunda-feira (26), da Operação Cartão Vermelho, que apura o desvio de recursos destinados às obras da Arena Salvador. A propina, segundo a investigação, foi bancada pelas empreiteiras Odebrecht e OAS.

Coluna Expresso