
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na segunda-feira (27) um decreto que proíbe o que ele chamou de “ideologia transgênero” nas Forças Armadas do país. A decisão, oficializada a bordo do Air Force One, veio acompanhada de um pedido para a construção de um sistema antimísseis inspirado no “Domo de Ferro” israelense.
“Para garantir que teremos a força de combate mais letal do mundo, eliminaremos a ideologia transgênero de nossas Forças Armadas”, afirmou Trump em Miami, antes de embarcar em direção à capital, diante de aliados republicanos.
O decreto estabelece que pessoas transgênero são incompatíveis com o serviço militar devido a “condições de saúde mental e física”. Além disso, o texto critica a “identidade de gênero inconsistente com o sexo de nascimento”, afirmando que ela estaria em conflito com os valores de “humildade, abnegação e disciplina” exigidos de militares.
A medida é uma ampliação das restrições já aplicadas por Trump durante seu primeiro mandato, quando, em 2018, ele assinou um memorando que desqualificava indivíduos transgêneros com histórico de disforia de gênero para o serviço militar, exceto em casos excepcionais.

A nova decisão também reforça promessas feitas por Trump durante a campanha presidencial, incluindo o fim do que chamou de “delírio transgênero”.
O recrutamento de pessoas transgênero nas Forças Armadas já havia sido restringido em 2016, durante o governo de Barack Obama. Atualmente, estima-se que cerca de 15 mil pessoas transgênero integrem o serviço militar dos EUA, o que representa menos de 0,8% do total de 2 milhões de militares em atividade.
De acordo com um estudo de 2022 do Instituto Williams, da Universidade da Califórnia, aproximadamente 1,6 milhão de pessoas com mais de 13 anos se identificam como transgênero nos Estados Unidos, o que corresponde a apenas 0,6% da população.
Trump reafirmou, no dia de sua posse, que os Estados Unidos reconhecerão apenas “dois sexos, masculino e feminino”, definidos ao nascer. Ele também anunciou medidas contra “ideologias de extrema esquerda”, como a teoria crítica da raça, prometendo “proteger” os militares de doutrinações.
Além das políticas contra pessoas trans, o presidente assinou ordens para reintegrar ao serviço os militares que haviam sido dispensados por se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19.
Na sexta-feira (24), o Senado confirmou a nomeação de Pete Hegseth, ex-apresentador da Fox News, como secretário de Defesa. Durante sua posse, Hegseth garantiu que implementará as ordens de Trump “sem demora e sem exceção”.
Com informações do Díario do Centro do Mundo
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